Ninguém gosta de ver uma criança sentindo dor pela picada da agulha de uma vacinação de rotina. Muitas vezes, os pais e mães sofrem mais do que seus filhos, pois a dor emocional parece pior do que a dor física.
Mas os pais são capazes de ajudar, apenas pela forma como seguram e confortam seu bebê imediatamente após o processo, de acordo com o estudo “Effective Analgesia Using Physical Interventions for Infant Immunizations”, publicado na revista Pediatrics, de maio de 2012.
Os pesquisadores analisaram 230 crianças entre 2 e 4 meses, durante a vacinação de rotina. Eles dividiram os pequenos em quatro grupos, utilizando uma combinação de duas variáveis:
1- Água ou açúcar (sacarose) X medidas de conforto;
2- Padrão de cuidado X o plano “5 S”.
Os “5 S”, conforme descrito no livro e DVD “The Happiest Baby on the Block”, de Harvey Karp, MD, FAAP, são: enrolar em panos (o “charutinho”), posição lateral, ninar, balançar suavemente e sugar.
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Uma ferramenta de escala de dor foi utilizada para avaliar os níveis da sensação desagradável nos bebês, em intervalos de 15 segundos a 2 minutos.
Os pesquisadores concluíram que os bebês no grupo “5 S”, com ou sem açúcar, apresentaram quantidade de dor significativamente mais baixa e choraram por menos tempo, em comparação com bebês dos grupos com outras medidas de conforto.
A amamentação tem sido utilizada como uma maneira de combinar várias medidas de conforto, durante a imunização de bebês. Mas as mães que não conseguem amamentar durante e depois da injeção, podem usar a abordagem da “5 S” para trazer tranquilidade aos pequenos, concluem os autores.
Fontes: “Effective Analgesia Using Physical Interventions for Infant Immunizations” e “The Happiest Baby on the Block”
Atualizado em 13 de março de 2024