PESQUISAR
Passados mais de dois anos do início da pandemia no Brasil, não há mais o que discutir quanto a importância de manter cuidados já básicos a todos, como o uso de máscara, higiene frequente das mãos e evitar ambientes com aglomeração, como forma de minimizar o risco de contaminação pelo vírus SARS-CoV-2, a covid-19. Além disso, felizmente, nossas crianças com cinco ou mais anos de idade já estão sendo vacinadas; uma proteção ainda maior que traz mais segurança nesta retomada das atividades cotidianas, como, por exemplo, a escola de forma presencial.
Assim como os adultos, crianças infectadas podem apresentar sintomas, em menor ou maior grau, que afetarão seu bem-estar e alimentação. Perda de apetite, alterações gastrointestinais (diarreia, náusea, vômito e dor abdominal), coriza, dor de garganta, febre, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dificuldade para respirar, perda de paladar e olfato são sintomas relacionados à covid-19. É fundamental considerar que uma criança com quaisquer dos sintomas acima provavelmente precisará de estratégias pertinentes para passar pela fase de adoecimento e, posteriormente, de recuperação sem grandes perdas nutricionais.
Quem apresenta inapetência pode se beneficiar de alimentos mais calóricos para que tenha suas necessidades energéticas atingidas com uma menor quantidade de alimento e também de uma organização de rotina para não pular refeições, mesmo que consuma pouco. Quem apresenta alterações gastrointestinais, como diarreia, precisará de uma grande atenção quanto à ingestão adequada de água ao longo do dia e, se necessário, considerar o uso de probiótico para recuperar a microbiota intestinal, caso o quadro tenha sido longo.
Outro sintoma possível, mas não tão atribuído a última variante, a Ômicron, portanto, não tão frequente, é a perda de olfato (anosmia) e paladar (ageusia). Uma criança com perdas destes dois sentidos pode começar a referenciar a algumas comidas antes consumidas como “gosto ruim” ou “cheiro ruim”, deixando-as de consumir. Para todas essas situações, fica a importância de procurar ajuda pediátrica e nutricional, a fim de avaliar e solucionar intercorrências neste período, retomando o estado de saúde geral da criança.
Fontes:
https://butantan.gov.br/noticias/criancas-desenvolvem-sintomas-diferentes-da-omicron–irritacao-na-pele-esta-entre-eles#:~:text=Segundo%20os%20especialistas%20do%20hospital,olfato%20e%20sintomas%20de%20resfriado.
Publicação em 10/02/2022. Acesso em: 04/03/2022.
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-crianca/covid-19-e-saude-da-crianca-e-do-adolescente-segunda-edicao/ Publicação em 21/09/2021. Acesso em: 04/03/2022.