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A série de TV “13 reasons why“, que tem causado várias discussões sobre o suicídio juvenil, aborda de maneira muito interessante o tema do bullying digital.
Vivenciar o bullying é desafiador e perturbador. É uma daquelas situações que podem afetar negativamente a saúde mental de uma pessoa e pode alterar o caminho que ela toma, dependendo de como a situação é tratada.
Como a vida tornou-se digital e on-line, perseguidores têm atuado lá também. O problema com perseguidores digitais é que não têm rosto e são difíceis de serem identificados. O efeito negativo, entretanto, não é menos significativo em crianças e adolescentes. De fato, bullying digital ou on-line – cyberbullying – é a situação negativa mais comum que pode acontecer ao passar o tempo online para qualquer um de nossos filhos.
1- O que torna o cyberbullying tão desafiador?
As crianças não relatam para adultos e não querem denunciar seus amigos. As escolas podem não ter grandes estratégias para lidar com isso.
2- Como você sabe se uma criança está sendo intimidada?
Pode ser um desafio descobrir. Procure sinais sutis ou mudanças de comportamento:
3- Como com todas as mudanças do comportamento usual na infância, qualquer coisa que é extrema e que interfere com o repouso ou sono, com a escola e os amigos, justificam um olhar mais atento. Converse com a escola para saber se as notas estão piorando, e chame seu pediatra para fazer uma avaliação que inclui uma discussão sobre a necessidade de uma psicoterapia.
4- Por que a intimidação está em ascensão?
Cyberbullying está em ascensão devido a mudanças tecnológicas em nossa cultura. A facilidade de acesso, juntamente com a tecnologia, é parte do problema. A natureza indireta da Internet permite que as crianças sejam mesquinhas, por causa do poder sem rosto que a tela e as redes sociais constroem. Estar online também remove a empatia que o contato face a face cria.
5- O que os pais devem fazer se seu filho está sendo intimidado?
Estudos mostram que a criança intimidada, muitas vezes, conhece o perseguidor. A polícia pode acompanhar o endereço IP para encontrar o perseguidor e manter seu filho seguro, que é o objetivo final.
Qualquer criança que passa certo tempo online está em risco de ser intimidado. Nossos sentidos off-line para detectar que algo não está bem com o nosso filho vão nos ajudar a perceber que algo pode ter ocorrido e perguntas devem ser feitas. E você pode querer considerar o uso de programas de monitoramento de software especiais que o ajudam a descobrir situações que o seu filho pode não saber como abordar. Assim, você poderá ajudar a tornar as conversas mais fáceis. É importante manter uma mente aberta e ouvir calmamente se sua criança vem até você com informações difíceis de ouvir. Fique atento e procure observar as atitudes de seu filho.
Leia também: Cyberbullying, agora que vem o pior
Fonte: Adaptado de “CyberSafe: Protecting and Empowering Kids in the Digital World of Texting, Gaming, and Social Media” (Copyright © 2011 American Academy of Pediatrics)
As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.
Atualizado em 22 de outubro de 2024