PESQUISAR
Todos os jovens merecem crescer com segurança e prosperar, mas parece ser cada dia mais difícil nos tempos atuais. O bullying é um tipo de violência vivenciado por jovens e pode acontecer pessoalmente e/ou por meio da tecnologia, conhecido como cyberbullying, que vem se tornando cada vez mais frequente, chegando a coisas inimagináveis e sem limites de exposição.
Um levantamento realizado pelo instituto de pesquisa Ipsos revelou que o Brasil é o segundo no ranking de cyberbullying no mundo. A pesquisa entrevistou mais de 20 mil pessoas em 28 países. No Brasil, 30% dos pais ou responsáveis entrevistados afirmaram ter conhecimento de que os filhos se envolveram, ao menos uma vez, em casos de cyberbullying. O primeiro colocado no ranking é a Índia.
Em uma pesquisa encomendada pela Intel Security, empresa vinculada à Intel, feita com 507 crianças e adolescentes com idades entre 8 e 16 anos, revelou os seguintes dados sobre o cyberbullying no Brasil:
14% admitiram falar mal de uma pessoa para outra;
13% afirmaram zombar de alguém por sua aparência;
7% marcaram alguém em fotos vexatórias.
O bullying impacta negativamente todos os jovens envolvidos: aqueles que sofrem o bullying, aqueles que intimidam outros e aqueles que testemunham o bullying, os espectadores, que acabam não sabendo como reagir na maioria das vezes.
Todos nós temos um papel a desempenhar na prevenção desses casos. Membros da comunidade, pediatras, jovens e adultos que cuidam de jovens têm papéis importantes na prevenção da violência, e suas ações podem ajudar a desenvolver comunidades seguras e solidárias, onde os jovens possam atingir seu pleno potencial.
Alguém que testemunhe o bullying, pessoalmente ou on-line, pode fazer uma diferença positiva nessas situações, tornando-se um observador solidário ou alguém que vê o que acontece e intervém, interrompe ou fala para parar.
Quando esse solidário age durante uma situação de bullying, a pessoa que sofre bullying sente que seus colegas estão apoiando e defendendo-o, e isso pode ajudar a reduzir a ansiedade e a depressão relacionadas ao bullying.
Nem todas as crianças que sofrem bullying mostram sinais de alerta, mas a ONG americana StopBullying.gov sugere ficarmos atentos aos seguintes sinais:
Conheça o seu papel e como agir na prevenção do bullying:
Esse é um problema mundial e o Unicef tem um programa onde orienta como evitar e como lidar com o bullying na campanha global “Bullying#Éda minhaconta”. Lembrando que cyberbullying configura-se como crime contra a honra em meio virtual e, seguindo a dinâmica do Código Penal, essa conduta pode ser tipificada diante de três modalidades: calúnia (Art. 138), difamação (Art. 139), ou injúria (Art. 140).
Nós da Fundação José Luiz Egydio Setúbal temos como um dos pilares de atuação na década 20/30 a Saúde Mental da criança e do adolescente e, certamente, o bullying entra nessas preocupações. Conheça nossos conteúdos sobre o tema em “Saiba mais”.
Fontes:
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/cyberbullying.htm
https://www.unicef.org/brazil/cyberbullying-o-que-eh-e-como-para-lo
https://www.stopbullying.gov/cyberbullying/what-is-it
https://www.cdc.gov/violenceprevention/featuredtopics/become-an-upstander.html
Saiba mais:
https://institutopensi.org.br/blog-saude-infantil/combate-ao-bullying-aprenda/
https://institutopensi.org.br/blog-saude-infantil/novamente-falaremos-sobre-bullying/
https://institutopensi.org.br/blog-saude-infantil/cyberbullying-informacoes-importantes-para-pais/
https://www.youtube.com/watch?v=7pxFePkz1ko&t=6s
https://institutopensi.org.br/consciencia-na-saude-das-criancas-negras/