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Hoje, dia 21 de março, comemora-se o Dia Internacional da Síndrome de Down. Esta data serve para lembrar de uma das doenças genéticas mais comuns entre nós e para lutar contra o preconceito que persiste sobre as pessoas com necessidades especiais.
Segundo dados da Santa Casa de São Paulo, atualmente os portadores de síndrome de Down passaram a viver mais e com melhor qualidade física, psicológica e de ambiente, sendo que a expectativa de vida subiu de 15 anos na década de 40 para 70 anos hoje.
De acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de casos no país supera os 300 mil. A síndrome de Down pode atingir 1 a cada 800 ou 1000 recém-nascidos. A variação se deve ao fato de a incidência do distúrbio aumentar em filhos de mulheres mais velhas (60% dos casos ocorrem em mães com mais de 35 anos). A condição pode ser detectada já nos exames pré-natais.
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Indivíduos com esta condição podem apresentar algumas características típicas, como o comprometimento intelectual, dificuldades motoras e na articulação da fala, face modificada, orelhas pequenas, além de olhos semelhantes aos de orientais. Eles estão mais suscetíveis a determinadas doenças, sendo as mais comuns as cardíacas estruturais (40%), um índice maior do que o registrado na população em geral. Também são muito frequentes os problemas na glândula da tireoide. A sexualidade dos portadores da síndrome não é muito diferente da dos que não a possuem.
As crianças com síndrome de Down devem ser acompanhadas por equipe multiprofissional com fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia e pelo médico. Quanto à educação, até a fase de alfabetização, deve ser como a de qualquer outra pessoa e o aprendizado vai depender do grau de comprometimento intelectual.
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Atualizado em 29 de fevereiro de 2024