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Esporte na infância
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Esporte na infância

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23/11/2017
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Desde as épocas da Grécia Clássica o dito “mens sana in corpore sano” (mente sã em corpo saudável) vem sendo repetido através dos séculos como um paradigma de uma vida saudável.

Na edição da revista Pediatrics de dezembro de 2017, uma pesquisa sugere que praticar um esporte único durante a infância, em comparação com aqueles que praticam uma variedade de esportes ou jogos recreativos, pode diminuir as chances de uma criança continuar participando de atividades atléticas durante a adolescência.

O estudo canadense que teve duração de cinco anos, “Participação Esportiva Infantil e Perfil Esportivo Adolescente”, acompanhou 756 crianças que começaram quando tinham entre 10 e 11 anos, perguntando três vezes por ano sobre a atividade física em que participaram fora de aula de ginástica. Durante o primeiro ano, 20% dos participantes praticavam só um tipo de esporte, 65% eram praticantes de vários esportes e 15% eram não-participantes de esportes. Cinco anos depois, aqueles que praticavam mais de um esporte tinham uma chance 50% maior de ainda participar de esportes, e eles eram menos propensos a se tornar participantes não-esportivos do que aqueles que se especializavam em um só esporte.

O estudo também mostra que as crianças que não participaram de nenhum esporte na infância normalmente permanecem não participantes quando adolescentes. A nível internacional, os autores do estudo disseram que apenas 9% dos meninos e 2% das meninas com idades entre 5 e 17 anos recebem a atividade física recomendada de 1 hora por dia, que é essencial para o desenvolvimento saudável. Encorajar a participação de esportes durante a infância, disseram, pode ser uma boa maneira de ajudar a corrigir isso.

Leia também: As diferenças entre atividade física e esporte competitivo

Fonte: Pediatrics November 2017

Childhood Sports Participation and Adolescent Sport Profile

François Gallant, Jennifer L. O’Loughlin, Jennifer Brunet, Catherine M. Sabiston, Mathieu Bélanger

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Atualizado em 8 de novembro de 2024

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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