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Não gosto do termo “maconha medicinal”, pois ele remete à droga usada ilegalmente no Brasil, mas que é legal em 29 estados americanos e Washington DC. Acredito que o termo “canabinoides” devesse ser usado, pois remete ao princípio ativo da planta que não é alucinógeno, e, portanto, haveria menos resistência a seu uso com os benefícios expostos abaixo. Como a ignorância e o preconceito permeiam a vida contemporânea, é um motivo a menos para discussões inacabáveis. Posto essa ressalva:
Uma nova revisão da pesquisa médica “Medical Cannabinoids in Children and Adolescents: A Systematic Review“, publicada na edição de novembro de 2017 da Pediatrics, encontrou evidências de que a maconha pode ser um tratamento eficaz para a quimioterapia – náusea e vômitos induzidos, com evidências crescentes de um benefício para a epilepsia.
Os pesquisadores encontraram 22 estudos relevantes sobre os benefícios médicos dos canabinoides para pacientes jovens, incluindo seis estudos sobre o impacto que eles têm em relação a náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia e 11 estudos sobre epilepsia. Eles não encontraram provas suficientes para apoiar o uso de canabinoides para tratar espasticidade, dor neuropática, transtorno de estresse pós-traumático ou síndrome de Tourette.
Os pesquisadores concluíram que, embora esses achados sejam encorajadores, são necessárias mais pesquisas para avaliar o papel potencial dos canabinoides médicos em crianças e adolescentes, especialmente devido ao aumento da acessibilidade, da legalização em muitos países e potenciais efeitos adversos psiquiátricos e neurocognitivos identificados a partir de estudos de uso recreativo de cannabis.
Saiba mais:
Uso do canabidiol na população pediátrica
Fonte: Pediatrics November 2017
Medical Cannabinoids in Children and Adolescents: A Systematic Review
Shane Shucheng Wong, Timothy E. Wilens
As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.
Atualizado em 7 de novembro de 2024
mensagem enviada
Boa tarde meu nome é Lídia Etelvina sou mãe de um rapaz autista clássico que tem 18 anosele tem epilepsia se não tomar o remédio ele dá crise, se acordar antes do tempo dá crise se não dormi direto também da crise mesmo medicado, será que ele melhorava com essa medicação?