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Vamos falar de um eletrodoméstico presente em boa parte das casas no Brasil. Quando o micro-ondas surgiu, há mais de 40 anos, havia muito medo sobre o que ele poderia causar nas pessoas, mas hoje em dia, com a popularização de seu uso, abordamos a segurança na utilização dele e como evitar queimaduras.
Os fornos de micro-ondas podem ser rápidos e convenientes de usar, mas o fácil acesso a eles representa um perigo para as crianças.
Menores de dois anos já costumam ter contato com o micro-ondas, pois abrem a porta e retirem o conteúdo, colocando-se em risco de queimaduras. Mesmo que seja colocado no alto, uma criança pode subir em móveis ou outros objetos para alcançá-lo.
As famílias precisam se precaver para que as crianças pequenas não sejam capazes de acessar e abrir um micro-ondas. É uma das maneiras mais comuns de queimaduras e algumas delas são graves.
Na maioria dos casos de crianças que vão para o hospital por queimaduras, elas não são produzidas por fogo. Elas foram queimadas por comida ou algo que envolva a preparação e consumo de alimentos. Cerca de 156 mil lesões relacionadas com micro-ondas foram tratadas em salas de emergência dos Estados Unidos de 1990 a 2010, segundo dados nacionais. Quase três quartos dos ferimentos em crianças menores de cinco anos eram queimaduras.
Geralmente os pacientes são feridos por água ou líquido quente derramado, comida, toque ou contato com um objeto quente. As crianças também podem ser queimadas ao abrir sacos de pipoca de micro-ondas e outros recipientes, ou comer alimentos cozidos de forma desigual.
Não existem medidas de segurança para proteger as crianças de micro-ondas. Os pais precisam estar vigilantes e cientes de que este é um objeto de risco em suas próprias casas.
Leia também: Dicas para proteger a criança contra queimaduras
A AAP recomenda que os pais sigam essas cinco dicas para manter as crianças seguras:
Fonte: AAP News (Copyright © 2015 Academia Americana de Pediatria)
As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e a orientação de seu pediatra. Podem haver variações no tratamento que o profissional pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.
Atualizado em 10 de setembro de 2024