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Novo relatório encoraja a prática segura das Artes Marciais
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Novo relatório encoraja a prática segura das Artes Marciais

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05/01/2017
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Karatê, taekwondo, judô e outras artes marciais podem contribuir para habilidades motoras e o desenvolvimento emocional para os cerca de 6,5 milhões de jovens participantes nos Estados Unidos. Mas essas atividades cada vez mais populares também vêm com riscos de lesões que são notavelmente mais elevados para algumas técnicas e movimentos.

O relatório clínico da Academia Americana de Pediatria (AAP) da edição de dezembro de 2016 da revista Pediatrics, “Participação Juvenil e Risco de Lesão nas Artes Marciais” (publicado online em 28 de novembro), promove a participação mais segura em artes marciais, orientando as famílias a escolherem formas de artes marciais sem contato que fornecem benefícios para a saúde e menores riscos de ferimentos graves.

“Existem tantos tipos diferentes de artes marciais para as famílias considerarem e desfrutarem, mas há uma grande diferença no risco de lesões entre as diferentes formas sem contato”, disse o autor Chris Koutures, membro do Comitê Executivo da AAP em Medicina Esportiva e Fitness. “Esperamos que este relatório permita pediatras a ajudarem as famílias a selecionar as opções mais adequadas para o seu filho e perceber o quão fortemente certas práticas e regras podem afetar a segurança de um participante.”

A maioria das lesões de artes marciais, como contusões e entorses, não oferecem risco de vida. Mas as lesões mais graves, como trauma cervical, contusões e fraturas ocorrem, especialmente, durante competições. As taxas de lesões variam de 41 a 133 para cada 1.000 exposições atléticas, dependendo da forma de arte marcial. Equipamentos de segurança como capacetes macios e protetores bucais e faciais não são comprovadamente eficazes na prevenção de concussões e podem fornecer uma falsa sensação de segurança, de acordo com a AAP.

A AAP recomenda que competições de artes marciais e treinamento baseado em contato sejam adiados até que crianças e adolescentes demonstrem maturidade física e emocional adequada. A AAP pede a eliminação de certas regras, como a concessão de pontos extras durante torneios para chutes na cabeça, uma regra recentemente promulgada no taekwondo, que pode ter impacto particular nas taxas de concussão.

A AAP desencoraja fortemente a participação de jovens em práticas de artes marciais mistas (MMA), como golpes diretos na cabeça, estocadas repetitivas da cabeça no chão e movimentos de asfixia, que podem aumentar drasticamente o risco de concussão, sufocamento, danos à coluna, rupturas arteriais ou outras lesões na cabeça e pescoço. A AAP também alerta contra a exposição excessiva da mídia a competições de MMA, o que pode colocar as crianças em risco de lesões se elas imitarem o que veem.

Leia também: Artes marciais

Fonte: Pediatrics December 2016, VOLUME 138 / ISSUE 6

From the American Academy of Pediatrics

Clinical Report

Youth Participation and Injury Risk in Martial Arts

Rebecca A. Demorest, Chris Koutures, COUNCIL ON SPORTS MEDICINE AND FITNESS

Atualizado em 4 de outubro de 2024

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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