Instituto PENSI – Estudos Clínicos em Pediatria e Saúde Infantil

O futebol

O futebol

O futebol

Quantos meninos já não sonharam em ser verdadeiros campeões? Quantos já não sonharam com Pelé, Ronaldinho, Kaká, Julio Cesar, Neymar e tantos outros jogadores que fazem vibrar a torcida. Assim é a paixão pelo futebol. E essa paixão passa de geração em geração. Mas e quais os benefícios da prática dessa modalidade esportiva? Quando nossos filhos podem começar a praticar? Quando parar? Quais os riscos de lesões?

O futebol é uma modalidade esportiva que nasce praticamente com os meninos. Desde muito pequenos, o “chutar a bola” torna-se algo obrigatório na rotina da maioria deles. Idade para começar? Não existe, pois a qualquer momento a criança pode chutar uma bola. No entanto, quando devemos realmente colocar nossas crianças nas escolinhas?

Não existe como definir uma idade ideal para a iniciação, pois ela depende de dois fatores diretamente relacionados: condição motora da criança e o prazer com que realiza determinada atividade. No futebol, a partir do momento que a criança inicia os primeiros chutes na bola, seja na rua, na praia, na escola ou no jardim de casa, ela já está inserida em uma metodologia da iniciação, estando apta a praticar essa modalidade. Obviamente que não me refiro aqui ao esporte de alto rendimento, isto é, passes perfeitos, domínio de bola etc. O que importa aqui é o jogar.

A partir dos sete anos a criança já está apta a aprender os fundamentos e iniciar as competições. Entre os 7 e 12 anos, a criança atinge um ápice de sua capacidade motora, sendo capaz de concentrar-se, ter maior interesse pela modalidade, bem como um maior domínio corporal.

Além de todos os benefícios que a prática de uma modalidade esportiva traz para as crianças, como ganho de força, resistência, habilidades diversas, o futebol possui uma grande vantagem: é um esporte coletivo. Assim sendo, as crianças aprendem a trabalhar em equipe, a respeitar os companheiros, a lutarem uns pelos outros e a trocarem experiências diversas. Aprendem a ganhar e perder juntos. Mas acima de tudo aprendem a conviver com as diferenças e a respeitá-las. No entanto, é muito importante que exista sempre a supervisão de um professor de Educação Física. Somente esse profissional será capaz de orientar as crianças de maneira correta, evitando a sobrecarga e as possíveis lesões decorrentes da prática esportiva.

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Por Maria Helena S. Castro, psicomotricista, atua com crianças que têm dificuldade neuromotora

Atualizado em 20 de junho de 2024

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