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Qualquer pediatra já ouviu mães preocupadas com o formato da cabeça do bebê ou que a cabeça está ficando achatada. Será que isso é preocupante?
Desde 1992, a recomendação da Academia Americana de Pediatria é para o bebê dormir de costas. Com esta medida, a mortalidade infantil pela Síndrome da Morte Súbita Infantil (ou do RN) tem diminuído drasticamente. Em consequência, tem havido um aumento na plagiocefalia posicional ou das partes planas nas cabeças dos bebês.
Em um estudo publicado na Pediatrics, a estimativa da incidência de plagiocefalia posicional em crianças localizadas em Calgary, no Canadá, constatou que 46,6% de 440 crianças, de 7 a 12 semanas de idade, teve plagiocefalia posicional. De todas elas, 63,2% tinham achatamento do lado direito e 78,3% tinham uma forma leve da plagiocefalia.
De acordo com os autores do estudo, a alta incidência de plagiocefalia posicional indica que a educação dos pais sobre como prevenir deve começar antes dos 2 meses, na visita ao especialista da área de puericultura. Eles também sugerem que futuras pesquisas devem analisar a incidência de plagiocefalia em crianças mais velhas para ganhar um entendimento sobre as mudanças na incidência e na prevalência ao longo do tempo.
Como se vê, a observação das mães procede, embora, aparentemente, não há influência na vida do bebê.
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Fonte: The Incidence of Positional Plagiocephaly: A Cohort Study | Pediatrics
Atualizado em 16 de maio de 2024
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