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O Autismo e Realidade (AeR) é o braço da Fundação José Luiz Egydio Setúbal (FJLES) dedicado ao estudo, pesquisa, assistência médica, difusão de informação e advocacy (defesa) do Autismo. Foi criado em 2010 por iniciativa de Hermelindo e Paula Oliveira, pais de Julia, uma menina com Asperger. Era uma ONG com a supervisão do Prof. Dr. Marcos Tomanick Mercadante. Em 2015, foi absorvida pela nossa Fundação.
O AeR mantém em seu portal um vasto material traduzido da ONG americana Autism Speaks, disponível gratuitamente para download. Nessas cartilhas, pais, familiares e pessoas que lidam com autistas podem encontrar dicas e orientações sobre várias situações comuns do dia a dia. Também há uma apostila sobre autismo, desenhada pelo cartunista Ziraldo.
Nesses anos, a FJLES tem se dedicado a gerar conhecimento sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) no Brasil e, para isso, desenvolve pesquisas em parceria com o Ministério da Saúde para o diagnóstico precoce do autismo. Além disso, já desenvolveu, por exemplo, um modo simplificado da metodologia ABA para ser adotado pelo SUS e, em conjunto com a FIPE, o cálculo do custo de uma cesta para uma família com uma criança autista. Essas são apenas algumas das ações que fazemos nessa área.
Agora, lançamos a nossa primeira cartilha realizada e escrita pela equipe do Autismo e Realidade e do Instituto Pensi. Com o nome “DSM-5 e o diagnóstico de TEA”, o material já está disponível para download. Ela possui 20 páginas e é dividida em cinco capítulos, onde os interessados poderão ter uma ideia do desenvolvimento histórico do diagnóstico das doenças mentais, saber sobre os bebês com risco de autismo, descobrir o que mudou no diagnóstico de autismo com o DSM 5 e, finalmente, confirmar se isso altera algo para quem fez o diagnóstico anteriormente.
Em 1917, a Associação Americana de Psiquiatria (APA) se uniu à Comissão Nacional de Higiene Mental para desenvolver um manual de classificação de desordens mentais, intitulado DSM, isto é, Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais. Então, em 1952, a APA publicou a versão inicial do DSM com mais de cem categorias diagnósticas, com um grande enfoque psicanalítico. Sob influência de Adolf Meyer, presidente da APA, predominou a descrição das categorias oriundas da psicodinâmica, visando à neurose e à psicose.
O DSM-5 é a última versão e foi lançada em 2013: na versão anterior, o autismo era subdividido em cinco categorias clínicas, o que dificultava e atrasava o fechamento do diagnóstico. Já o DSM-5 normatizou as características globais do TEA, deixando os critérios diagnósticos homogêneos e facilitando a identificação do autismo.
Outra novidade foi a fusão do Transtorno Autista, do Transtorno de Asperger e do Transtorno Global do Desenvolvimento no Transtorno do Espectro Autista. Os sintomas, que antes eram diagnosticados separadamente, são um contínuo único de prejuízos com identidades – de leve a severas – nos domínios de comunicação e comportamentos restritos e repetitivos. Portanto, não há justificativa de diagnosticá-los de modo desassociado. Os critérios diagnósticos do TEA foram divididos em quatro grandes categorias:
Inicie o seu conhecimento sobre autismo e entenda mais sobre essa condição que parece ser cada vez mais comum atualmente.
Com essa iniciativa, a FJLES mantém o seu compromisso de construir uma sociedade melhor a partir de uma infância saudável e o seu comprometimento com a inclusão de pessoas com deficiência, de combate ao preconceito e de levar informação de boa qualidade ao público leigo e a profissionais da saúde e de outras áreas que lidam com as pessoas com TEA.
Cartilha:
Portal:
https://autismoerealidade.org.br/
Vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=y-_Ly5Tqggc&t=5s
https://www.youtube.com/watch?v=thFgcnvBTKk&t=221s
https://www.youtube.com/watch?v=mEXLPC4QYI0
mensagem enviada
Muito legal essa iniciativa. Vai ser útil para muitos pais .
Parabéns pela iniciativa. Sempre querendo melhorar a qualidade de vida e incentivar os pais das crianças do espectro autista. Vai ser útil para muitos pais .
Gratidão…