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O tabaco é a principal causa de morte evitável nos Estados Unidos e, provavelmente, no Brasil. As crianças são suscetíveis à experimentação e à iniciação ao tabagismo, como mostram os dados americanos, que constataram que 3.800 delas fumam o primeiro cigarro entre as idades de 12 e 17.
Em um artigo publicado na Pediatrics, uma nova evidência mostrou que os prestadores de cuidados primários podem fornecer simples intervenções econômicas e eficazes para ajudar a prevenir o consumo de tabaco entre crianças e adolescentes.
A recomendação é um aconselhamento comportamental por parte dos profissionais de saúde, seja face a face e por telefone ou por meio de materiais de leitura, aplicações informáticas e vídeos. Embora os efeitos mais graves e com risco de vida gerados pelo fumo sejam maiores em adultos, é importante que crianças e adolescentes entendam que eles também podem sofrer com o crescimento de disfunção e início precoce da deterioração pulmonar e problemas respiratórios, como asma e outros sintomas relacionados.
O trabalho concluiu que os médicos de cuidados primários podem fazer a diferença na hora de ajudar os pacientes jovens quanto à escolha de não ser fumante. A evidência mostra que essas intervenções podem ser bem-sucedidas na prevenção de uso de tabaco e ajudam crianças e adolescentes a viverem de forma mais longa e saudável.
No Brasil, a preocupação com isso me parece ainda muito pequena, embora seja prioridade do governo.
Leia também: Como saber se os adolescentes vão fumar tabaco?
Fontes: Secretaria do Estado de Saúde de MS & Primary Care Interventions to Prevent Tobacco Use in Children and Adolescents: U.S. Preventive Services Task Force Recommendation Statement
Atualizado em 23 de maio de 2024