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Você já ouviu falar de Transtorno do Espectro Autista?
Você sabe o que é este transtorno?
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição de base neurológica que afeta as habilidades sociais, a comunicação e o comportamento de uma criança.
Como a maioria das crianças com TEA tem um desenvolvimento neurológico igual das outras crianças, isto é, irá sentar, engatinhar e andar na hora certa, você pode não perceber os atrasos nas habilidades sociais e de comunicação imediatamente, que é onde estas crianças apresentam maiores dificuldades.
Depois de diagnosticado o TEA, olhando para trás, muitos pais podem se lembrar das primeiras diferenças de interação e comunicação que passaram desapercebidas.
Os sintomas de TEA podem mudar à medida que as crianças ficam mais velhas e com algum tipo de intervenção. Conforme as crianças com autismo se desenvolvem, podem ter outras questões ou diagnósticos relacionados ao desenvolvimento, aprendizado, linguagem ou comportamento diferente. Outros, embora não sejam muito comuns, podem melhorar tanto que já não podem ser considerados como tendo um diagnóstico de TEA.
O TEA afeta cerca de uma em 59 crianças segundo as últimas estatísticas dos EUA. Os meninos são diagnosticados cerca de cinco vezes mais do que as meninas. O número de crianças que foram diagnosticadas com autismo vem aumentando desde o início dos anos 90. Este aumento parece ser multifatorial. As pessoas estão mais conscientes do TEA, os pediatras estão mais atentos ao diagnóstico e fazendo mais triagens, a imprensa tem divulgado muitas informações e as crianças são identificadas mais cedo, o que é uma coisa boa.
Além disso, houve mudanças em como o TEA é definido e diagnosticado. No passado, apenas as crianças com os sintomas mais graves de autismo foram diagnosticadas. Agora, as crianças com sintomas mais leves estão sendo identificadas e ajudadas. Cada criança com autismo tem necessidades diferentes. Quanto mais cedo o autismo for identificado, mais cedo um programa de intervenção precoce direcionado aos sintomas da criança pode começar.
A Academia Americana de Pediatria (American Academy of Pediatrics – AAP) recomenda que todas as crianças sejam rastreadas para TEA em suas consultas de puericultura entre 18 e 24 meses. Pesquisas mostram que iniciar um programa de intervenção o quanto antes pode melhorar os resultados para muitas crianças com autismo.
Desde 2015, a Fundação José Luiz Egydio Setúbal absorveu a ONG Autismo & Realidade, que hoje representa um dos núcleos do Instituto PENSI e vem trabalhando este tema.
Saiba mais sobre este assunto no nosso blog:
Fonte: Adaptado de Compreender Distúrbios do Espectro Autista (ASDs): Uma Introdução (Copyright © 2012 Academia Americana de Pediatria).
As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.
Atualizado em 6 de dezembro de 2024
mensagem enviada
Oie me chamo Vanessa e desdos 2 anos do meu filho Pietro sempre achei que tinha algo d3 diferente nele. Falei muito com o pediatra dele onde me dizia que era protecao demais pois o Pietro e bem esperto e de tanto eu insistir acabou encaminhando ele pra um neuro. E resumindo a estoria hoje ele tem 4 aninhos e esta passando com una educadora de crianças especiais e ela esta trabalhando com ele utilizando o metodo ABA so que é complicado pois a Apae e o Caps demoram muito pra acolher as criancas pra uma avaliacao. O grau do autismo do meu filho é o leve