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Triagem para o autismo
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Triagem para o autismo

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10/12/2015
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Pediatras começam a triagem de seu bebê por observação dos marcos de desenvolvimento ou de comunicação desde a primeira visita.

O pediatra observa como o bebê reage aos pais e a outras pessoas durante as várias visitas na primeira infância como uma forma de triagem para estes problemas. No consultório é observado como o bebê ri, como olha para seus pais para se tranquilizar, como tenta recuperar a atenção da mãe durante a conversa, como aponta ou acena, como responde ao seu nome e até mesmo como e por quê chora quando o médico se aproxima.

Essas observações combinadas à história familiar, exames de saúde, e às perspectivas dos pais são extremamente valiosas para a equipe de saúde, no sentido de ajudar a identificar crianças com risco de TEA.

É recomendado que as avaliações para autismo sejam feitas entre os 18 e os 24 meses.

Checklist Modificado para o autismo em crianças (M-CHAT).

Na maior parte dos serviços de saúde americanos, os médicos usam o Checklist Modificado para o autismo em crianças (M-CHAT), um questionário de 23 pontos preenchidos pelos pais. A maioria das famílias pode encontrá-lo e é fácil de preencher. Utilizando este rastreio normalizado, o pediatra pode localizar as crianças em risco para TEA e será solicitado à família iniciar conversas sobre atraso de linguagem, preocupações com o comportamento, ou possíveis próximos passos para uma criança em risco com adicional genético, neurológico ou testes de desenvolvimento.

É importante notar que o rastreio não é um diagnóstico. Se o seu filho tem uma triagem positiva para um TEA, isso não significa que ele será diagnosticado no espectro. A taxa de sucesso para triagem não é 100% e, por isso, é utilizada em combinação com a história familiar e os exames de saúde para identificar as crianças em risco.

Mas saiba disso: se você estiver preocupado com a comunicação ou comportamento do seu filho devido a uma história familiar de TEA, o jeito que ele fala ou se expressa, ou comentários de outras pessoas sobre o seu comportamento, não espere para falar com o médico. Se o primeiro médico não responder ou não o levar a sério, busque uma segunda opinião.

Saiba mais sobre isto:

  1. Autismo e Realidade
  2. Protocolo do Estado de São Paulo de Diagnóstico de TEA
  3. Quando não se preocupar com o autismo
  4. Os primeiros sinais de transtornos do espectro do autismo
  5. O aumento da prevalência do autismo
  6. Autismo e medicação pscicotrópica
  7. Crianças e o risco de autismo
  8. Déficit de atenção, autismo e o videogame
  9. Alarme para o autismo
  10. Os riscos em torno das crianças com autismo
  11. Risco de autismo durante a gravidez
  12. Herdando Transtornos Mentais

Fonte: Mama Doc Medicina: Encontrando a calma e confiança na Maternidade, Saúde da Criança e Equilíbrio Trabalho-Vida (Copyright © 2014 Wendy Sue Swanson)

Cuidar do seu Teenager (Copyright © 2003 Academia Americana de Pediatria)

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Atualizado em 26 de agosto de 2024

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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