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Aqui vamos falar sobre as fórmulas infantis, mas lembro que o melhor alimento para o recém-nascido é o leite materno, que deveria ser o único alimento até os 6 meses de vida.
As fórmulas infantis foram desenvolvidas para substituir o leite materno quando esse não pode ser dado ou é insuficiente para a alimentação do bebê. Antigamente, se substituía por leite de vaca integral ou levemente diluído, mas isso não é o ideal. As fórmulas infantis são modificadas para melhor adaptação ao processo digestivo do recém-nascido e das crianças pequenas, com menos de 1 ano.
Muitas famílias alimentam seus bebês com a fórmula no primeiro ano de vida como uma alternativa ao leite humano, por inúmeras razões. Elas confiam que será seguro e fornecerá os nutrientes de que seus bebês precisam.
Ainda assim, você pode ter ouvido falar sobre um relatório que encontrou metais pesados ou outros contaminantes em alguns produtos de fórmulas para bebês e criou uma polêmica muito grande no mundo todo. Também há novos planos para revisar os ingredientes e a nutrição das fórmulas.
Veja o que os pais precisam saber sobre contaminantes, ingredientes e regras para manter a fórmula infantil segura:
Metais pesados são encontrados naturalmente na Terra. Metais e outros contaminantes também são liberados como poluição e entram na água e no solo usados para cultivar alimentos. Isso inclui fórmula infantil, comida de bebê e até mesmo leite materno.
Um estudo da FoodNourish revelou que 95% dos alimentos comerciais para bebês contêm níveis perigosos de metais pesados e outros contaminantes de alimentos. Quantidades altas podem prejudicar o cérebro em desenvolvimento da criança. Por isso, o objetivo é manter o nível de exposição o mais baixo possível.
Recentemente, nos Estados Unidos, amostras de fórmulas infantis de empresas conhecidas, marcas próprias, startups e marcas importadas foram testadas para contaminantes. As amostras foram testadas para chumbo, mercúrio, arsênio, cádmio, acrilamida, alumínio, bisfenol A (BPA) e “produtos químicos eternos” (também chamados de “PFAS”). Metais pesados ou contaminantes foram encontrados em 20 de 41 amostras de fórmulas infantis em pó. Felizmente, na maioria dos produtos testados, os níveis permanecem dentro dos limites seguros.
A Anvisa decretou, em novembro de 2024, a retirada de cinco marcas de leite dos mercados devido à contaminação:
A Food and Drug Administration (FDA) dos EUA exige que a fórmula infantil tenha 30 nutrientes que os bebês em crescimento precisam. Ela define quantidades mínimas para todos os 30 nutrientes e limites máximos para 10 deles.
Muitas pesquisas foram feitas sobre o equilíbrio de ingredientes nutricionais e outras medidas para tornar todos os tipos de fórmulas infantis seguros e saudáveis. Os ingredientes da fórmula devem fornecer os mesmos nutrientes essenciais do leite materno. Ter a quantidade certa desses nutrientes é importante.
A gordura compõe cerca de metade das calorias na fórmula para bebês – assim como o leite materno. Normalmente, a fórmula contém uma mistura de óleos que fornece a quantidade certa de ácidos graxos.
Os carboidratos na fórmula fornecem cerca de 35% a 40% das calorias. Os ingredientes comuns incluem lactose (que contribui para a flora bacteriana intestinal normal e benéfica), sólidos de xarope de milho (diferente do xarope de milho rico em frutose), sacarose, amido modificado e maltodextrinas.
A proteína compõe cerca de 7% a 12% das calorias na fórmula. Fontes comuns incluem ingredientes de leite de vaca, soja e cabra.
As vitaminas e minerais na fórmula incluem vitamina A, B12, C, D, E, K, tiamina, riboflavina, piridoxina, niacina, ácido fólico, cálcio, fósforo, magnésio, ferro, zinco, manganês, cobre, iodo, selênio, sódio, potássio e cloreto.
A fórmula infantil tem sido uma fonte saudável de nutrição para milhões de bebês. Durante anos, pediatras, o governo e os fabricantes têm trabalhado para garantir que ela forneça o melhor valor nutricional, seja segura e acessível para todos.
Se você tiver dúvidas sobre a fórmula do seu bebê ou quiser saber como minimizar possíveis riscos, converse com seu pediatra.
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Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa
