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Brincadeiras relaxantes: maneiras de se divertir com seus filhos
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Brincadeiras relaxantes: maneiras de se divertir com seus filhos

Brincadeiras relaxantes: maneiras de se divertir com seus filhos

06/11/2024
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No livro “Geração Ansiosa”, o psicólogo Jonathan Haidt fala da importância do brincar e sobretudo do tempo livre de telas para as crianças. Brincadeiras ativas são ótimas para crianças, especialmente no verão, quando elas podem sair mais ao ar livre. Correr no parquinho local, brincar de pega-pega, amarelinha ou pular corda são apenas alguns exemplos de maneiras de se divertir enquanto as crianças fazem o exercício que precisam a cada dia. Mas, o verão também é uma ótima época para aproveitar um pouco de descanso e relaxamento em família, com uma pegada lúdica.

Continue lendo para ter algumas ideias de como misturar diversão e descanso neste verão que se aproxima.

Deixe seu smartfone e outros dispositivos dentro de casa para não chamar a atenção. Sente-se com seu filho(a) e concentre-se em aproveitar um ao outro e o mundo ao redor enquanto revitalizam mentes e corpos.

​Tente desligar a lista de afazeres no cérebro e simplesmente siga o fluxo da consciência. Aproveite o pensamento não linear e fora da caixa das crianças. Às vezes, apenas fazer perguntas do tipo “E se…” (quanto mais bizarras, melhor) pode desencadear conversas surpreendentes e deliciosas.

​​Deitar-se na terra é, literalmente, “aterrar” — um termo usado para descrever a organização de nossas mentes e corpos — isso pode envolver olhar de perto grãos de areia, folhas de grama e anotar sons abafados e cheiros diferentes. Tente participar de maneiras lúdicas, de pensar com seus filhos enquanto você está deitado(a) lá: como o mundo parece para um inseto?

Ler ao ar livre também pode ser uma maneira relaxante de desenvolver fortes laços emocionais enquanto aproveita o ambiente. Pegue um cobertor e alguns livros e encontre um lugar com sombra para a hora da história ao ar livre. O ideal é levar livros que estejam expostos do lado de fora para que você possa ajudar seu filho(a) a fazer conexões: “Oh, olhe, uma foto de uma nuvem!”.

​​​​​Coloque um alimentador de pássaros e divirta-se observando a vida selvagem que ele atrai para sua janela ou quintal, conte quantos tipos diferentes de visitantes você tem. Se tiver binóculos, observe os outros em poleiros próximos. Para pássaros que você pode ouvir, mas não pode ver, tente adivinhar onde eles estão. Para diversão extra, tente fazer os mesmos sons que eles fazem com seus chamados e canções.

Brincar com outras pessoas é importante para o desenvolvimento de uma criança. Habilidades de vida são aprendidas quando as crianças brincam, o que pode ajudá-las a fazer e manter amigos. Como pai ou mãe, você pode encorajar seu filho(a) a participar de brincadeiras saudáveis, levando-o(a) a um parque para brincar com outras crianças ou juntando-se a um grupo de brincadeiras organizado. O comportamento agressivo entre crianças é normal, mas como pai ou mãe, há uma série de medidas que você pode tomar.

Brincar com os outros é um trabalho infantil importante! Apoie a brincadeira tornando sua casa um bom lugar para brincar. Ensine as habilidades necessárias para jogar bem com os outros. Aprender isso não é uma lição única, leva tempo e prática.

Quando as crianças brincam, habilidades importantes para a vida são aprendidas, e essas habilidades as ajudarão a fazer e manter amigos. Quando crianças pequenas brincam com crianças próximas à sua idade, elas aprendem:

– Como cooperar;

– Quando liderar e quando seguir;

– Como resolver problemas.

Como se pode ver, as brincadeiras são importantes para crianças e jovens e são um bom motivo para sair de casa, ir a um parque, manter contato com a natureza e se afastar das telas, além de ser uma boa ocasião para estar com os filhos.

Fontes:

  • Crianças conectadas: seguras, fortes e protegidas (Copyright © 2006 American Academy of Pediatrics)
  • Adaptado de Melissa & Doug: Our Blog

Saiba mais:

 

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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