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O sofrimento dos pais que têm crianças que não comem
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O sofrimento dos pais que têm crianças que não comem

O sofrimento dos pais que têm crianças que não comem

29/08/2024
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A seletividade alimentar na criança pode causar um impacto significativo na saúde mental e na capacidade de enfrentamento dos pais. Lidar com a frustração e o estresse de não conseguir que a criança se alimente adequadamente pode levar à exaustão emocional e física. Além disso, os conflitos familiares causados por divergências na abordagem ao problema podem afetar negativamente a dinâmica familiar e as relações entre os pais.

Os pais precisam de muita paciência, persistência e, muitas vezes, de ajuda profissional para superar esses desafios. É fundamental buscar apoio multidisciplinar, incluindo orientação nutricional, psicológica e de outros especialistas.

Participar de grupos de apoio e ter acesso a programas sociais também pode auxiliar os pais a lidarem com essa situação complexa.

Estratégias de enfrentamento saudáveis, como procurar apoio emocional, praticar autocuidado e buscar equilíbrio na dinâmica familiar, são essenciais para que os pais possam lidar de forma mais eficaz com a seletividade alimentar da criança, preservando sua própria saúde mental e bem-estar.

Famílias com crianças com autismo enfrentam desafios significativos que podem levar a altos níveis de estresse. No entanto, existem diversas estratégias que podem ajudar a lidar com essa situação:

Apoio psicológico – Compreender o transtorno e aceitar as diferenças da criança é fundamental para reduzir o estresse familiar. A psicopedagogia, com o apoio de profissionais, auxilia na adaptação e no desenvolvimento de expectativas realistas.

Apoio familiar e social – O envolvimento de todos os membros da família, além do apoio de amigos, grupos de suporte e comunidades on-line, é essencial para lidar com os desafios do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Esse suporte emocional e prático pode aliviar o estresse dos pais.

Estratégias de enfrentamento – Técnicas de enfrentamento, como reestruturação cognitiva, resolução de problemas, gerenciamento do tempo e autocuidado, podem auxiliar na redução do estresse e na manutenção do bem-estar emocional dos pais.

Intervenção multidisciplinar – Uma abordagem multidisciplinar, envolvendo profissionais como psicólogos, terapeutas ocupacionais e educadores especiais, é fundamental para desenvolver estratégias personalizadas para lidar com os desafios específicos do autismo.

Aceitação e resiliência – Embora seja um caminho desafiador, a aceitação da condição da criança e o cultivo da resiliência familiar podem auxiliar na superação das dificuldades e no fortalecimento dos laços familiares.

É importante ressaltar que cada família enfrenta desafios únicos, e a combinação adequada de estratégias pode variar de acordo com as necessidades individuais.

Fontes:

https://www.scielo.br/j/prc/a/fgLcDdLJcTJK9YJjVHhYTbG/?format=pdf&lang=pt

https://raisingchildren.net.au/autism/communicating-relationships/family-relationships/family-stress-asd

https://www.researchgate.net/publication/326922497_COPING_E_ESTRESSE_FAMILIAR_E_ENFRENTAMENTO_NA_PERSPECTIVA_DO_TRANSTORNO_DO_ESPECTRO_DO_AUTISMO

https://www.researchgate.net/publication/257874405_Parental_Stress_and_Autism_Are_There_Useful_Coping_Strategies

https://www.goldenstepsaba.com/resources/family-dynamics-and-autism

https://www.additudemag.com/family-dynamics-adhd-difficult-relatives/

https://learnbehavioral.com/blog/how-parents-and-caregivers-of-kids-with-autism-cope-with-stress

https://www.jstor.org/stable/24234260

https://childmind.org/guide/parents-guide-to-problem-behavior/

https://autismoerealidade.org.br/convivendo-com-o-tea/cartilhas/cartilha-a-alimentacao-da-crianca-com-tea/

https://childmind.org/article/best-childrens-books-about-mental-health/#body-image-and-eating-disorders

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9218328/

https://www.mdpi.com/2072-6643/15/7/1608

https://www.manole.com.br/a-crianca-que-come-mal-1-edicao-atendimento-multidisciplinar-a-experiencia-do-cenda-do-instituto-pen-si/p?utm_source=google&utm_medium=cpc&utm_campaign=Pmax_medicinaemergencia24&utm_term=keyword&utm_content=&gad_source=1&gclid=CjwKCAjw4ri0BhAvEiwA8oo6F6M42Mw_MJUi72t0dYwob17dH02aaCvrf7X1KuFhTxM7hMEl0agpyBoCfAkQAvD_BwE

Dr. Mauro Fisberg

Dr. Mauro Fisberg

Pediatra e Nutrólogo (CRM 28119 RQE 3935 E 37146). Coordenador do Centro de Excelência em Nutrição e Dificuldades Alimentares (CENDA) do Instituto PENSI. Professor Associado Doutor - Aposentado Sênior do Setor de Medicina do Adolescente - Departamento de Pediatria da Escola Paulista de Medicina (Unifesp). Membro do Corpo de Orientadores Pós-Graduação em Pediatria e Ciências Aplicadas a Pediatria (Unifesp).

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mensagem enviada

  • Vivian disse:

    Bom dia , sou nutricionista com mestrado e pós graduação em nutrição clínica pediátrica pela UNIFESP e gostaria de saber se é possível fazer parte do ambulatório de seletividade alimentar infantil.
    Possuo pós graduação em nutrição materno infantil e sou pós graduanda em saúde mental e comportamento alimentar.
    Atualmente sou nutricionista voluntária do ambulatório TEAMM -UNIFESP e trabalho em uma UBS.

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