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Um estudo transversal de crianças internadas em mais de 30 hospitais pediátricos dos Estados Unidos, entre 2004 e 2012, examinou as taxas e tipos de exames de imagem feitos em 10 dos grupos diagnósticos mais comuns em crianças. Estes grupos incluem: convulsões, apendicite, traumas cranianos, infecções respiratórias superiores e dor abdominal.
O estudo descobriu que o uso de tomografias para estes grupos diagnósticos diminuiu globalmente neste período. Já as taxas para formas alternativas de exames de imagem, tais como ultrassom e ressonância magnética, têm aumentado em oito dos 10 grupos.
Os autores afirmam que a mudança no tipo de exame de imagem pode estar relacionada a preocupações sobre radiação ionizante e aumento dos riscos de câncer, bem como a crescente confiança na capacidade de executar e os tipos de alternativas mais recentes de geração de imagens.
No Hospital Infantil Sabará, temos a preocupação de não irradiar as crianças, principalmente as portadoras de doenças crônicas, uma vez que terão toda a vida fazendo exames, e o efeito da radiação é cumulativo. Infelizmente, os exames de Ressonância Magnética são feitos em crianças geralmente com o auxílio de anestesias, o que faz muitos pais preferirem fazer tomografias, apesar de nossos protocolos sugerirem o inverso.
Saiba mais sobre o tema:
Riscos de tomografia computadorizada
A preocupação dos exames radioativos em crianças
Fonte: Article from Pediatrics, sep 2015. Computed Tomography and Shifts to Alternate Imaging Modalities in Hospitalized Children
As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.
Atualizado em 27 de agosto de 2024