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As notícias são auspiciosas, mais de uma centena de vacinas estão sendo desenvolvidas pelo maiores centros de pesquisas ao redor do mundo, quase uma dezena já se encontram em fase III, ou seja, já estão sendo testadas em um grupo de seres humanos sadios e o melhor disso é que duas destas vacinas, talvez das mais promissoras estão sendo testadas entre nós, com ajuda de universidades e centros de pesquisas brasileiros, a saber Unifesp, USP, Fiocruz, entre outros.
Mas infelizmente, é sempre assim, tem o outro lado da força como diria o Luke Skywalker. O governo dos EUA já comprou toda uma produção de uma vacina de um laboratório, e aquela coisa do histriônico presidente em campanha eleitoral de fazer América grande novamente, e daí se dane o restante do mundo, já vimos isso no ataque pirata aos respiradores. Coisa deste tipo de gente, mas nós, brasileiros sabemos bem disso, é só ver nosso festival de carteiradas e o show de descumprimento de normas e leis pelas autoridades.
Voltando às vacinas, os otimistas acham que no meio do primeiro semestre de 2021 já teremos uma vacina para ser tomada. Não sou tão otimista, acredito em 2022, mas acharia ótimo estar seguro com uma vacina o mais cedo possível.
E você? Tomará está vacina? Vai dar no seu filho, na sua mãe? Pois é, pesquisas feitas nos EUA e na Europa mostram que muita gente não quer saber de vacina, veja só estes resutados:
Pesquisa recente da rede ABC e do jornal Washington Post revelou que 27% dos americanos afirmam que ou não tomariam a vacina de jeito nenhum ou provavelmente não a tomariam. Entre os mais ilustrados alemães, são apenas 61% os que a tomariam com certeza. Um levantamento do Eurobarômetro mostrou que, embora 88% dos europeus pensem que vacinas são importantes, 48% atribuem a elas efeitos colaterais graves que já foram descartados pela ciência.
Esses números mostram a urgência de se estudar o fenômeno dos grupos anti-vacinas, que não parece ser muito ativo no Brasil e colocar sociólogos, psicólogos e outros para tentar entender melhor as razões porque cada vez mais gente rejeita vacinas ou, igualmente preocupante, apenas deixa de tomá-las e de dá-las a seus filhos. Embora existam entre os chamados anti-vacinas malucos de carteirinha, também estão em ação problemas práticos e vieses cognitivos que podem ser compreendidos e atenuados e que de alguma forma precisam ser esclarecidos.
Como diz o jornalista Helio Swartsman: “A humanidade só é viável se conseguirmos manter a proporção dos idiotas militantes abaixo dos 20%”.
Saiba mais sobre isso:
Vacinas: poderosa arma contra as doenças
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Segundo pesquisa Datafolha, realizada entre os dias 11 e 12 de agosto, 9% dos entrevistados afirmaram que não tomariam uma vacina fabricada para deter a doença— 89% disseram que sim e 3% não souberam opinar. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
A pesquisa foi realizada em todas as regiões do país e ouviu 2.065 brasileiros adultos por meio de entrevistas por telefone (feitas dessa forma para evitar contato pessoal entre pesquisadores e entrevistados).
Hoje há mais de uma centena de projetos em andamento para produção de vacinas contra a Covid-19 no mundo. Pelo menos 29 desses estão na etapa de testes, sendo que 6 na chamada fase 3, último estágio antes da aprovação.
O percentual da população que diz ter intenção de tomar a vacina é estável entre grupos de diferentes idades, sexo, renda e escolaridade, segundo o Datafolha. A maior variação, com percentual menor que responde querer tomar a vacina, se dá nos estratos de pessoas que dizem não usar máscara, estar vivendo sem nenhum tipo de isolamento e não ter medo de ser infectado.
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2020/08/89-dizem-querer-se-vacinar-contra-covid-19-assim-que-houver-opcao-mostra-datafolha.shtml