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Tem sido muito frequente as queixas de famílias, não somente de bebês pequenos, mas também de crianças mais velhas, no que se refere às dificuldades de sono dos filhos.
Com os despertares frequentes dos bebê e crianças, as noites viram um caos e, consequentemente, o dia se torna muito desgastante para todo mundo. Em meio à exaustão de noites mal dormidas, os pais não conseguem nem entender o que está acontecendo com o filho e, por tabela, não sabem como agir para mudar esta situação. Neste contexto acabam se apegando em estratégias paliativas como forma de minimizar o cansaço: colocam o filho para dormir na mesma cama, ou a mãe/pai se mudam para o outro quarto, ou passam a noite dando colo ou mamadeira como maneira de se conseguir dormir algumas horinhas seguidas. No fim, muitas vezes, se contentam com muito pouco e, mesmo com todo este esforço, todos estão esgotados.
O problema destes bebês e crianças não é o fato de acordarem no meio da noite, afinal de contas, todos nós temos breves despertares próprios do ciclo de sono, mas a incapacidade de retomarem o sono sem precisarem de ajuda. Essa dinâmica, geralmente, acontece devido às dificuldades comportamentais, associadas aos seguintes fatores:
Atualmente, existe o trabalho profissional da consultora do sono. No Brasil, ainda é pouco difundido, mas em países como a Austrália, Estados Unidos, Canadá e vários outros da Europa já existe há mais de 10 anos. São profissionais que dão suporte às famílias com crianças que passam por problemas de sono. Uma Consultora do Sono analisa cada caso e elabora junto com os pais o plano de sono que, além de apoderar a família e cuidadores de orientações e informações sobre o sono da criança, inclui também os métodos e estratégias para ajudar o filho a aprender a dormir por si mesmo e a noite toda. No entanto, como toda mudança de hábito, exige um período de adaptação, nem sempre é fácil para os bebês/crianças e muito menos para a família. Neste sentido, a consultoria do sono inclui também neste serviço toda a retaguarda e suporte aos pais durante este processo, para que se sintam seguros em seguir em frente.
Os bebês, após o sexto mês, quando já almoçam e jantam, apresentam condições e necessitam dormir a noite toda. Geralmente o recomendado é que bebês e crianças durmam entre 11-12 horas de sono seguidas durante a noite. Além disso, eles também precisam ter pai e mães descansados para que tenham condições e qualidade de vida para cuidar e curtir todas as suas fases e conquistas. Dormir bem é uma necessidade vital e não um luxo, independentemente da idade; ou seja, precisa ser encarado como uma prioridade na vida de todos!
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Atualizado em 1 de outubro de 2024