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Coqueluche: proteja seus filhos com a vacinação
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Coqueluche: proteja seus filhos com a vacinação

Coqueluche: proteja seus filhos com a vacinação

22/07/2024
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Recentemente, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do Rio de Janeiro intensificou as ações de prevenção contra a coqueluche devido ao aumento de casos no Brasil e no mundo. A baixa cobertura vacinal nos últimos anos pode ser um dos principais fatores para esse aumento. A boa notícia? A vacinação é a maneira mais eficaz de proteger nossos pequenos contra essa doença perigosa.

O que é a coqueluche?

Conhecida também como tosse comprida, a coqueluche é uma infecção bacteriana altamente contagiosa causada pela Bordetella pertussis. Esta doença afeta principalmente a traqueia e os brônquios, e pode ser particularmente grave para bebês e crianças pequenas.

Identificando os sintomas

A coqueluche pode ser sorrateira, começando com sintomas que parecem um simples resfriado, mas depois vão se intensificando. Aqui está o que observar:

  1. Fase Catarral: semelhante a um resfriado comum, com coriza, febre baixa e tosse leve. Dura de uma a duas semanas.
  2. Fase Paroxística: a tosse seca se intensifica, tornando-se violenta e acompanhada de um som agudo ao inspirar. Esta fase pode durar de uma a seis semanas e causar vômitos e dificuldade para respirar em crianças.
  3. Fase de Convalescença: a tosse começa a diminuir, mas pode persistir por semanas ou até meses.

Como a coqueluche se espalha?

Ela se transmite facilmente de pessoa para pessoa através de gotículas respiratórias expelidas ao tossir, espirrar ou falar. Em casos raros, a transmissão pode ocorrer por meio de objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes. O período de incubação varia de 5 a 10 dias, mas pode estender-se até 21 dias.

Diagnóstico e tratamento

Diagnosticar a coqueluche nas fases iniciais pode ser desafiador, pois seus sintomas são semelhantes aos de outras doenças respiratórias. Para confirmação, o médico pode solicitar exames como a coleta de material de nasofaringe para cultura ou PCR em tempo real.

O tratamento é realizado com antibióticos e deve ser iniciado o mais rápido possível. Em muitos casos, especialmente em crianças pequenas, a hospitalização pode ser necessária para monitoramento e cuidados intensivos.

Complicações

A maioria das pessoas se recupera da coqueluche sem complicações, mas em casos graves, especialmente em crianças menores de seis meses, podem ocorrer infecções de ouvido, pneumonia, parada respiratória, desidratação, convulsões, lesão cerebral e até morte.

A vacinação é a melhor defesa

A vacinação é a nossa maior aliada na prevenção da coqueluche. No Brasil, as vacinas pentavalente, DTP e dTpa adulto são parte do calendário nacional de imunização infantil. Essas vacinas são administradas em várias doses:

– Pentavalente: aos 2, 4 e 6 meses de idade.

– DTP: reforço aos 15 meses e aos 4 anos de idade.

– dTpa Adulto: recomendada para gestantes, profissionais de saúde e cuidadores de crianças.

Essas vacinas estão disponíveis nos postos de saúde e clínicas de vacinação. Leve seu filho(a), um documento de identificação e a caderneta de vacinação para garantir que todas as doses estejam em dia.

A coqueluche é uma ameaça real, mas a vacinação é uma defesa poderosa. Mantendo as vacinas em dia e ficando atentos aos sintomas, podemos proteger nossas crianças e a comunidade.

Lembre-se: cuidar da saúde infantil é um ato de amor e responsabilidade. Juntos, podemos combater a coqueluche e garantir um futuro mais saudável para todos. Não deixe de vacinar seus filhos e consulte o(a) pediatra regularmente.

Vamos fazer nossa parte para manter nossas crianças seguras e saudáveis!

Fontes:

https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2024/07/04/apos-aumento-de-casos-de-c oqueluche-secretaria-de-saude-incentiva-vacinacao-no-rio.ghtml

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/c/coqueluche

https://sbim.org.br/calendarios-de-vacinacao

Dra. Fabiana Nunes

Dra. Fabiana Nunes

Dra. Fabiana A. Nunes Oliveira - (CRM 172.173) Médica, Alergista e Imunologista. Mestre em Ciências pela UNIFESP. Membro do Departamento Científico de Anafilaxia da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia e Pesquisadora do Instituto PENSI.

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