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Depressão infantil: O que os pais podem fazer?
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Depressão infantil: O que os pais podem fazer?

Depressão infantil: O que os pais podem fazer?

05/07/2012
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Os hábitos saudáveis são um bom começo para os pais colaborarem com a saúde física e mental de seus filhos, contra a depressão. Estes incluem: o exercício ao ar livre, jogos, dieta saudável, sono, limite de tempo para TV, tempo com os pais, elogios para o comportamento positivo e reconhecimento dos pontos fortes da criança. Cuidar de si mesmo pode ser honestamente apresentado como terapêutico.

Leia também: Depressão Infantil: sinais de alerta e quando procurar ajuda profissional

Um cenário possível é quando há dor ou perda. O luto e a perda são experiências da infância praticamente universais. Os pequenos variam muito em suas reações a estes acontecimentos, dependendo do seu nível de desenvolvimento, temperamento, estado prévio de saúde mental, mecanismos de enfrentamento, as respostas dos pais e sistema de apoio. Procure sempre um aconselhamento, se parece que o problema não está sendo resolvido adequadamente.

Outra possibilidade é o estresse. Sua família pode trabalhar para tentar diminuir as tensões e aumentar o apoio para a criança ou adolescente. Isso pode envolver mudanças razoáveis e de curto prazo das demandas e responsabilidades, incluindo extensões de negociação ou outras formas de reduzir o estresse na escola, mas também pode envolver a ajuda para outras pessoas da família que estão angustiadas.

Se você, como um pai, também está sofrendo uma perda ou manifestando sintomas de depressão, é importante que resolva as suas próprias necessidades e encontre suporte adicional para o seu filho e outros membros da família.

Abaixo, colocamos alguns sintomas e o que pode ser feito pelos pais:

1- O que parece preguiça ou aborrecimento pode ser sintoma de depressão. Há, muitas vezes, um histórico familiar da doença. Pode-se reduzir a desaprovação social e aumentar a empatia em outros membros da família.
A depressão é muito comum e não é o resultado da falta de capacidade de enfrentamento ou de força pessoal;

2- A desesperança da depressão é um sintoma, não um reflexo preciso da realidade. No entanto, essa visão negativa do mundo e das possibilidades futuras pode ser difícil de adentrar.
O tratamento funciona, embora possa demorar várias semanas para a melhoria e o indivíduo afetado é frequentemente a última pessoa a reconhecer que ocorreu.

3- Muitos pensamentos negativos podem ser desafiados de forma empática e uma visão a partir de outra perspectiva.
As técnicas de relaxamento e visualização (por exemplo, ao se praticar o relaxamento, imaginando estar em um lugar agradável) podem ser úteis para o sono e ansiedade, provocando situações que acalmem;

4- Aproveite o que o filho já faz para se sentir melhor ou relaxar e, se for o caso, incentive mais (ativação comportamental). Motivar um foco nos pontos fortes, em vez das fraquezas;

5- Ajude seu filho a desenvolver habilidades para resolver problemas. Pequenos passos alcançáveis ​​serão importantes para ajudar o seu filho, ele ou ela deve sentir que está no caminho para superar seus problemas.
Sugira que o seu filho comece a listar as dificuldades, priorizá-las e concentrar os esforços em uma questão, um pequeno passo de cada vez;

6- Ensaie comportamentos e habilidades sociais. As reações a determinadas situações ou pessoas, muitas vezes, parecem desencadear ou manter o mau humor. Se este pode ser identificado, ajudará o seu filho no desenvolvimento e prática de meios de evitá-lo ou outras soluções alternativas.

7- Incentive seu filho a praticar, fazendo coisas e tendo pensamentos que melhorem o humor;

8- Crie um Plano de Segurança e Emergência. Faça uma lista de telefones para ligar em caso de um aumento súbito da angústia;

9- Remova armas e outros produtos letais de sua casa.
Preste atenção para fatores de risco, como agitação, perda de pensamento racional e desejos nítidos de morrer.

Se o seu filho está começando uma medicação para a depressão, desenvolva um esquema de monitoramento com o seu médico. Fique atento aos efeito indesejáveis.

Fontes: 1- Modificado de: American Academy of Pediatrics Task Force sobre Saúde Mental. Dirigindo-se preocupações de saúde mental na atenção primária: um médico de Toolkit [CD-ROM]. Elk Grove Village, IL: American Academy of Pediatrics, 2010.
2- TDAH: O que cada pai precisa saber (Copyright © 2011 American Academy of Pediatrics)

Atualizado em 18 de março de 2024

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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