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Mães, aquelas que nos trazem todos os problemas, graças a Deus! Nos trazem a febre que aconteceu de madrugada, a criança que não come, o espirro e a tosse, nos trazem “o peso está bom?”.
A criança pode ser trazida acompanhada pelo pai, pela madrinha, pela avó, pela cuidadora, mas a mãe sempre está presente. Se não é fisicamente, é por um bilhetinho, uma carta cheia de dúvidas a serem respondidas, por conversa de Whatsapp no momento da consulta e, às vezes, até por telefone no viva-voz.
O importante mesmo é que ela venha, de uma forma ou de outra, que esteja presente em nossas vidas, assim como está 100% presente na vida de seus filhos.
Desde o nascimento, sendo a principal responsável pela vida do recém-nascido, cuidando, alimentando e decifrando cada choro, cada resmungo. Aquela que perde a noite de sono facilmente, sem muito reclamar, e que se esquece de cada sacrifício assim que vê o filho acordar com um sorriso no rosto e a pilha recarregada, pronto para mais um dia de brincadeiras, fraldas e muita bagunça.
Nas horas de felicidade, uma boa nota na escola ou até uma bronca na nota vermelha, nos arranhões que precisam de um curativo, ou apenas o beijinho para sarar antes de casar. Nos momentos de medo à noite, quando o bicho papão surge do nada embaixo da cama.
Ela que está presente nos momentos de frustração, nos ajudando a compreender cada problema, cada batalha, e não derruba uma lágrima sequer, se segurando ao máximo, para poder limpar a lágrima do seu bem mais precioso, seu filho.
Mulher batalhadora, que dá a própria vida no lugar de outra, sem nem um pingo de dúvida de que valeria a pena. A mulher que é considerada a principal entre outras mulheres.
A pessoa mais sensitiva que se pode ter por perto, quando diz que não, é não mesmo. Se não gosta de alguém, é melhor seguir o conselho, consegue farejar de longe o que é bom ou não para sua família.
Mãe se desdobra em mil para conseguir que tudo do bom e do melhor seja feito. Aquela que não dorme quando o filho está com febre, e depois que ele cresce não dorme até que ele chegue em casa voltando da balada, e ainda tem que escutar “que mico, mãe”.
Mas depois o tempo passa, e os filhos voltam a querer o abraço, o cafuné, o colo que sempre tem espaço para carregar o filho, por maior que ele esteja. Não existe lugar melhor no mundo, mais seguro, mais reconfortante do que o colo de mãe.
Mesmo o comércio tendo roubado este dia tão importante, tirando muitas vezes a magia e a emoção, e mesmo com o clichê de que a mãe deve ser lembrada sempre, e que todo dia é dia das mães, fala sério, é muito bom ter um dia especial só para ela, aquele dia que você pode, sem vergonha nenhuma, tirar proveito e uma lasquinha daquele colinho gostoso, daquele abraço e o beijo que só a mãe da gente tem.
Sorte daquele que ainda tem a sua mãe para poder curtir mais um dia dedicado a ela, que é a responsável pelo que somos hoje.
Obrigada, mãe.
Leia também: Como as mães se vêem e como seus filhos as vêem: uma diferença no olhar
Por Maici Ciari, pediatra
Atualizado em 5 de agosto de 2024