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Escarlatina: o que os pais precisam saber?
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Escarlatina: o que os pais precisam saber?

Escarlatina: o que os pais precisam saber?

02/09/2025
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A escarlatina é uma infecção causada pela bactéria estreptococo do grupo A, que também é responsável pela amigdalite bacteriana, e acomete principalmente a faixa etária de 5 a 15 anos. Identificando e fazendo o tratamento adequado, é uma doença que, em geral, apresenta rápida recuperação.

Principais sinais e sintomas da escarlatina

A doença comumente se inicia com dor de garganta intensa, dificuldade para engolir, febre acima de 38,5ºC, e cefaleia. Posteriormente, surgem manchas vermelhas que se espalham pelo tronco, braços e pernas em até 24 horas, conferindo à pele uma textura áspera, com aspecto de “lixa”. Progride para descamação da pele, especialmente nas regiões de dobras.

O rosto também apresenta vermelhidão, com uma área pálida ao redor da boca e a língua pode ficar bastante vermelha. Outros possíveis achados são dor na barriga, náuseas, vômitos e aumento dos gânglios no pescoço.

Como é feito o diagnóstico?  

O diagnóstico é clínico, através das manifestações clínicas, confirmado através de um teste rápido e/ou cultura da orofaringe para identificação da bactéria.

Como tratar a escarlatina?

O manejo da escarlatina é realizado com antibiótico, como penicilina ou amoxicilina, sendo importante a aderência ao tratamento para evitar complicações.

Outras intervenções, como manter uma boa hidratação, uso de analgésicos ou antitérmicos conforme orientação do pediatra, e repouso, são recomendadas a cada caso, para melhor conforto da criança ou adolescente.

Estratégias de prevenção

A escarlatina é transmissível por gotículas respiratórias, através da fala, tosse, espirros ou contato com secreções, então a prevenção inclui evitar o compartilhamento de objetos pessoais, higiene das mãos e o isolamento social da criança infectada das atividades coletivas até 24 horas após iniciar o tratamento antibiótico.

 

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Dra. Michelli Rodrigues

Dra. Michelli Rodrigues

Pediatra e Infectologista Pediátrica, com mestrado pelo Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira/ Fiocruz. É médica assistente do Centro de Excelência em Nutrição e Dificuldades Alimentares (CENDA) do Instituto PENSI. Sem conflitos de interesse.

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