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A escarlatina é uma infecção causada pela bactéria estreptococo do grupo A, que também é responsável pela amigdalite bacteriana, e acomete principalmente a faixa etária de 5 a 15 anos. Identificando e fazendo o tratamento adequado, é uma doença que, em geral, apresenta rápida recuperação.
A doença comumente se inicia com dor de garganta intensa, dificuldade para engolir, febre acima de 38,5ºC, e cefaleia. Posteriormente, surgem manchas vermelhas que se espalham pelo tronco, braços e pernas em até 24 horas, conferindo à pele uma textura áspera, com aspecto de “lixa”. Progride para descamação da pele, especialmente nas regiões de dobras.
O rosto também apresenta vermelhidão, com uma área pálida ao redor da boca e a língua pode ficar bastante vermelha. Outros possíveis achados são dor na barriga, náuseas, vômitos e aumento dos gânglios no pescoço.
O diagnóstico é clínico, através das manifestações clínicas, confirmado através de um teste rápido e/ou cultura da orofaringe para identificação da bactéria.
O manejo da escarlatina é realizado com antibiótico, como penicilina ou amoxicilina, sendo importante a aderência ao tratamento para evitar complicações.
Outras intervenções, como manter uma boa hidratação, uso de analgésicos ou antitérmicos conforme orientação do pediatra, e repouso, são recomendadas a cada caso, para melhor conforto da criança ou adolescente.
A escarlatina é transmissível por gotículas respiratórias, através da fala, tosse, espirros ou contato com secreções, então a prevenção inclui evitar o compartilhamento de objetos pessoais, higiene das mãos e o isolamento social da criança infectada das atividades coletivas até 24 horas após iniciar o tratamento antibiótico.
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