A meningite é uma inflamação das membranas que recobrem o cérebro, conhecidas como meninges. A meningite mais frequente é a viral, seguida pela bacteriana, que é muito mais grave, podendo deixar sequelas e levar à morte.

A meningite causa febre, dor de cabeça, vômitos e rigidez de nuca. Muitas vezes há outros sintomas, como: mal-estar, fotofobia (aumento da sensibilidade à luz), estado mental alterado (confusão). Com o passar do tempo, alguns sintomas mais graves podem aparecer, como: convulsões, delírio, tremores e coma.

Em recém-nascidos e bebês, alguns dos sintomas descritos acima podem estar ausentes ou difíceis de serem percebidos. O bebê pode ficar irritado, vomitar, alimentar-se mal ou parecer letárgico ou irresponsivo a estímulos. Também podem apresentar a fontanela (moleira) protuberante ou reflexos anormais.

O meningococo é a segunda causa de meningite bacteriana no Brasil. Além de meningite, ele também pode causar uma infecção sistêmica muito grave, a meningococcemia. Existem cinco tipos de meningococo: A, B, C, W e Y. No Brasil, acontecem aproximadamente 1.000 casos de doença meningocócica por ano, com 20% de mortes, além de sequelas nos sobreviventes.

Por isso, sua prevenção é fundamental!

A vacina meningocócica C está disponível no SUS para crianças desde 2010. O meningococo C era o mais frequente no Brasil e após a introdução da vacina houve grande redução do número de casos. A vacina é feita aos 3 e 5 meses, com uma dose de reforço com 12 meses de idade. Além disso, a vacina meningocócica ACWYC está disponível para adolescentes dos 11 aos 14 anos.

Em julho de 2025, o Ministério da Saúde substituiu a dose de reforço dos 12 meses de idade pela vacina meningocócica ACWYC, ampliando a proteção contra os meningococos A, W e Y.

Na rede privada, existe também a vacina meningocócica B, que é o tipo mais frequente atualmente no Brasil.

Consulte seu pediatra ou uma Unidade Básica de Saúde e não deixe de proteger seu filho contra a meningite!

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