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Um dos mais recentes artigos científicos do Instituto Pensi, publicado na revista científica internacional Sustainability, chama a atenção para uma questão urgente: como as mudanças climáticas estão impactando diretamente a saúde das crianças no Brasil.
O estudo, intitulado “Under Fire: A Brazilian Perspective on Climate Change and Child Health”, foi lançado em maio de 2025 e reúne especialistas de diferentes áreas de atuação e de diversas instituições brasileiras.
De acordo com os autores, as crianças estão entre os grupos mais vulneráveis à crise climática. A pesquisa mostra que fenômenos como ondas de calor, enchentes, secas e a degradação ambiental não afetam apenas o meio ambiente, mas também a saúde física e psicológica das novas gerações.
Entre os problemas destacados pelos pesquisadores estão:
O estudo enfatiza que os efeitos da crise climática não se distribuem de forma igualitária. No Brasil, as desigualdades socioeconômicas agravam a vulnerabilidade das populações infantis mais pobres, que têm menos acesso a serviços de saúde, saneamento básico e educação. Assim, os impactos ambientais acabam refletindo e ampliando desigualdades históricas.
Apesar do cenário desafiador, os pesquisadores apontam soluções possíveis. Entre as principais estratégias de mitigação e adaptação estão:
Mais do que um alerta, o estudo é um convite à ação coletiva. Proteger a saúde das crianças e dos adolescentes diante das mudanças climáticas não é apenas uma responsabilidade científica ou política, é um compromisso ético com as gerações futuras! A publicação ressalta que governos, instituições de saúde e pesquisa, sociedade civil e famílias precisam se unir em torno de soluções que garantam um futuro mais saudável e sustentável para todos os jovens.
O artigo completo pode ser acessado em inglês, na revista Sustainability AQUI.