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Hoje em dia, na pediatria, o déficit de atenção e o autismo são as doenças que mais afligem as crianças. Ambas são as que mais se estuda, porque há cada vez mais o aumento e a prevalência na população. Em um estudo feito nos EUA, foram apresentados questionários que avaliaram as horas diárias de uso de jogos de videogame e os sintomas de TEA e de TDAH.
Descobriu-se que os meninos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) passaram muito mais tempo jogando videogame em comparação àqueles com desenvolvimento típico (2,1 contra 1,2 horas por dia). Meninos com TEA e aqueles com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) tiveram maior acesso aos jogos e estavam em maior risco para o uso deles de maneira problemática ou viciante em relação àqueles com desenvolvimento típico.
Desatenção (mas não com hiperatividade) foi associada com o uso do jogo em meninos com TEA e com TDAH, e uma preferência para jogos de role-playing (o jogador assume um papel dentro do jogo) foi particularmente associada em meninos com TEA. Os autores afirmam que estes resultados mostram a necessidade de conscientização e de avaliação da utilização elevada de videogames para crianças com TEA e TDAH.
Explicando melhor para quem se interessou, os jogos viciantes podem ser prejudiciais para crianças com transtorno autista ou déficit de atenção, com ou sem hiperatividade, quando comparados àquelas sem este tipo de problema. Esses jogos exigem concentração, são muito usados e dão um pouco de sossego aos pais e cuidadores. Porém, deve haver uma conscientização e limitação para todos os pequenos.
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Fonte: Video Game Use in Boys with Autism Spectrum Disorder, ADHD, or Typical Development
Atualizado em 17 de maio de 2024
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