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Com o caso de George Floyd o tema racismo volta a discussão no Brasil. Não vamos entrar em polêmica, pois é claro que existe um racismo estrutural no país e ele faz parte de nossa cultura. Infelizmente, nós não gostamos de nos ver assim, o que dificulta combater essa falha no nosso modo de agir como sociedade.
Por uma infância sem racismo foi uma campanha da Unicef de 2010, mas que, mais do que nunca está super atual. A campanha faz um alerta sobre os impactos do racismo na vida de milhões de crianças e adolescentes brasileiros e convida cada um a fazer uma ação por uma infância e adolescência sem racismo. Faz também um alerta à sociedade sobre os impactos do racismo na infância e adolescência e a necessidade de uma mobilização social que assegure o respeito e a igualdade étnico e racial desde a infância.
Dez maneiras de contribuir para uma infância sem racismo:
Este ano, a Fundação José Luiz Egydio Setúbal coincidentemente havia escolhido como o ano de trabalhar a inclusão. Começamos desde o início do ano um trabalho para conhecer o nosso corpo de funcionários para saber quem somos, qual é a nossa diversidade de raça, de religião, de opção sexual, de educação entre outras coisas.
Vamos também trabalhar a inclusão da criança atípica, aquelas que têm necessidades específicas. Em relação a isso já trabalhamos com o autismo e em menor escala com a síndrome de Down, mas tentaremos abordar várias outras necessidades. Com isso procuraremos trabalhar o preconceito, a raiz de todo esse mal.
A diversidade étnico-racial entre as crianças deve ser motivo de orgulho – e não razão para discriminação. Se a diversidade humana deve ser celebrada, por que crianças que nascem diferentes não alcançam os seus direitos na mesma velocidade? Por que as diferenças fazem diferença na hora de assegurar direitos? Em um mundo de diferenças, enxergue a igualdade.
Saiba mais:
Racismo na infância: Como criar crianças livres de preconceito?
O impacto do racismo na infância
Direitos da criança e do adolescente: breve histórico das legislações