PESQUISAR

Sobre o Centro de Pesquisa
Sobre o Centro de Pesquisa
Residência Médica
Residência Médica
Triagem para detectar doença cardíaca congênita em recém-nascidos
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Google Plus Compartilhar pelo WhatsApp
Triagem para detectar doença cardíaca congênita em recém-nascidos

Triagem para detectar doença cardíaca congênita em recém-nascidos

17/05/2018
  4939   
  0
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Google Plus Compartilhar pelo WhatsApp

O Sabará Hospital Infantil tem investido para se tornar um centro de referência em cardiologia infantil. No início de abril de 2018 inaugurou uma UTI especializada nisso e é um pioneiro em ECMO (membrana de oxigenação extracorpórea) nas UTIs pediátricas no Brasil.

A oximetria de pulso é um teste simples e indolor que mede a quantidade de oxigênio no sangue. O teste pode ser usado para monitorar o nível de oxigênio de um bebê durante um procedimento ou tratamento, e também pode ser útil para determinar se o coração e os pulmões de um bebê são saudáveis.

Em 2011, a Secretaria de Saúde dos EUA recomendou que as Cardiopatias Congênitas Críticas (CCC) fossem adicionadas aos exames de triagem padronizados realizados em recém-nascidos. O exame de oximetria de pulso, popularmente conhecido como teste do coraçãozinho, é obrigatório pelo SUS desde 2014. O teste serve para medir a oxigenação e batimentos cardíacos. Rápido e sem sofrimento, o exame é feito com um oxímetro, uma pulseira colocada em um dos pés e em um dos pulsos do bebê entre as primeiras 24 a 48 horas de vida. A Sociedade Brasileira de Pediatria afirma que 10 entre cada mil nascidos têm doenças cardíacas graves e, desses dez, dois exigem tratamento imediato.

Alguns bebês com CCC são diagnosticados com defeito cardíaco durante a gravidez por um ultrassom, mas muitos não são diagnosticados até depois de nascerem. Ultrassonografias durante a gravidez não detectam todos os tipos de defeitos cardíacos.

Bebês nascidos com CCC podem parecer e agir de forma saudável a princípio, mas dentro de horas ou dias após o nascimento eles podem ter sérias complicações se não forem tratados. Medir o nível de oxigênio no bebê pode ajudar a detectar o defeito cardíaco. A triagem de um recém-nascido usando oximetria de pulso possibilita que o defeito cardíaco seja identificado precocemente – antes que o bebê adoeça pelo defeito. A detecção precoce e o manejo adequado podem melhorar o resultado do bebê.

Cada exame de triagem neonatal testa diferentes problemas. O teste da orelhinha procura por problemas de audição, o teste do pezinho procura problemas metabólicos e assim por diante.

Se o teste do coraçãozinho sugerir um problema, o médico falará diretamente com os pais e fará o teste de acompanhamento antes do bebê ter alta do hospital. Isso pode incluir um ecocardiograma (“eco”), que é um ultrassom do coração. O exame é feito para identificar algum problema sério na estrutura do coração ou no fluxo de sangue e é realizado por um cardiologista pediátrico. Se mostrar qualquer problema, a equipe médica irá discutir os próximos passos com os pais.

Tal como acontece com qualquer teste de rastreio, podem ocorrer falsos positivos e falsos negativos. O algoritmo de triagem desenvolvido foi projetado para equilibrar os falsos positivos (por exemplo, preocupar desnecessariamente a família) contra os danos de falsos negativos (por exemplo, detecção tardia de cardiopatia congênita).

Mesmo que um bebê passe na triagem de oximetria de pulso, os pais devem observar:

  • Quão bem seu bebê está se alimentando;
  • Qualquer dificuldade em respirar;
  • Irritabilidade aumentada;
  • Sonolência excessiva;
  • Cor azulada nos lábios ou pele;
  • Respiração rápida;
  • Ganho de peso abaixo do esperado.

Os pais são aconselhados a entrar em contato imediatamente com o médico do bebê se notarem qualquer um desses sinais.

Saiba mais:

Fonte: Seção de Cardiologia & Cirurgia Cardíaca (Copyright © 2017 American Academy of Pediatrics)

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Atualizado em 4 de dezembro de 2024

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

deixe uma mensagem O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

posts relacionados

INICIATIVAS DA FUNDAÇÃO JOSÉ LUIZ EGYDIO SETÚBAL
Sabará Hospital Infantil
Pensi Pesquisa e Ensino em Saúde Infantil
Autismo e Realidade

    Cadastre-se na nossa newsletter

    Cadastre-se abaixo para receber nossas comunicações. Você pode se descadastrar a qualquer momento.

    Ao informar meus dados, eu concordo com a Política de Privacidade de Instituto PENSI.