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A utilização simples de água e sabão pode reduzir a população microbiana presente nas mãos e, na maioria das vezes, interrompem a cadeia de transmissão de doenças. A aplicação de produtos anti-sépticos, em especial de agentes com base alcoólica, pode reduzir ainda mais os riscos de transmissão, pela intensificação da redução microbiana ou por favorecer um aumento na frequência de higienização das mãos.
A necessidade da higienização das mãos é reconhecida também pelo governo brasileiro, quando inclui recomendações para esta prática no Anexo IV da Portaria 2616/98 do Ministério da Saúde, que instrui sobre o Programa de Controle de Infecções Hospitalares nos estabelecimentos de assistência à saúde no País.
É a medida mais importante de evitar a transmissão de microrganismos de um paciente para outro. As mãos devem ser lavadas antes e após contato com pacientes e após contato com sangue, secreções, excreções e equipamentos ou artigos contaminados; devem ser lavadas antes e imediatamente após a retirada das luvas (as mãos podem ser contaminadas por furos nas luvas ou durante a remoção destas). Outra forma eficaz e prática de higienizar as mãos é através do uso de solução alcoólica 70%, desde que não evidenciada a presença de sujidade nas mãos. O uso das luvas não substitui a lavagem das mãos.
Foi realizada no Hospital Infantil Sabará dia 10/05 uma campanha lúdica sobre higiene de mãos, para conscientizarmos os profissionais de saúde, acompanhantes e pacientes sobre a importância deste ato. Nesta campanha fizemos orientação sobre a importância da higienização de mãos em todos os setores do hospital, distribuímos entre os profissionais da saúde um lembrete do passo a passo da higiene adequada e cartazes nos elevadores.
Leia também: 5 dúvidas sobre higienização das mãos e prevenção da Covid-19
Bibliografia:
CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Guideline for Hand Hygiene in Health-Care Settings. MMWR Morb Mortal Wkly Rep, v. 51, n. RR16, p. 1-56, 2002.
GARNER, J. S. Guideline for Isolation Precautions in Hospitals. Infect. Control. Hosp. Epidemio., v. 17, p. 53-80, 1996.
Atualizado em 18 de janeiro de 2024