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Mulheres que estão amamentando, grávidas ou que planejam engravidar devem consumir 300 gramas de peixe por semana (2-3 porções), de acordo com projeto de aconselhamento atualizado de duas agências federais americanas. As crianças também devem comer mais peixes, as agências observaram.
O projeto de orientação da Food and Drug Administration (FDA) e da Agência de Proteção Ambiental (EPA) é o primeiro a sugerir uma quantidade mínima de peixe que deve ser consumida semanalmente. Em 2004, as agências recomendavam comer “até 12 postas” de peixes.
O conselho também sugere evitar quatro tipos de peixe associados com altos níveis de mercúrio: Peixe espada, Tilefish do Golfo do México, Tubarão e Cavala. Além disso, o atum branco (voador) deve ser limitado a 6 postas por semana para as mulheres.
Aqueles com teores mais baixos de mercúrio incluem salmão, camarão, atum em lata, tilápia, bagre e bacalhau, de acordo com estas agências. Variar o tipo de peixe comido é a melhor abordagem para um plano de alimentação equilibrada, de acordo com o projeto. Famílias que comem peixes capturados a partir de córregos locais, rios e lagos devem seguir os avisos das autoridades locais. Se isso não estiver disponível, limitar a ingestão de peixes locais.
Peixes e mariscos oferecem proteínas de alta qualidade, vitaminas, minerais e ômega-3, os ácidos gordos, e alguns contêm vitamina D. “O pacote completo de nutrientes que um peixe possui pode ser necessário para beneficiar plenamente o desenvolvimento fetal e infantil”, de acordo com comunicado à imprensa do FDA.
A maioria dos estudos sobre os benefícios do consumo de peixe em mulheres grávidas e crianças pequenas têm mostrado melhorias no QI global da criança e escores de QI verbal, de acordo com Stephen Ostroff, MD, cientista-chefe da FDA.
As análises do FDA descobriram que mulheres grávidas consomem pouca quantidade de frutos do mar. 21% disseram que não comeram frutos do mar no mês anterior; 50% comiam menos de 100 gramas por semana e 75% comiam menos de 150 gramas.
As mulheres grávidas que não consomem peixes “estão perdendo benefícios muito importantes para a saúde e desenvolvimento das crianças”, disse Ostroff. “É muito importante haver um pouco de peixe na dieta e, para otimizar os benefícios, o ponto ideal é de 250 a 500 gramas por semana.”
Num país com uma costa tão grande e projetos de aquicultura deveríamos estimular o consumo de peixes e frutos do mar nos hábitos alimentares dos brasileiros.
Leia também: Gravidez, amamentação e dieta saudável
Fonte: AAP Notícias (Copyright © 2014 Academia Americana de Pediatria)
Atualizado em 17 de junho de 2024
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Mais muitas vezes o problema vem de casa com o mal habito dos pais que não costumam a comer alimentos mais nutritivos.