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A diferença entre uma dor de garganta, amigdalite etc.
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A diferença entre uma dor de garganta, amigdalite etc.

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21/11/2017
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Os termos dor de garganta, estreptococo positivo e amigdalite geralmente são usados ​​indistintamente, mas não significam a mesma coisa. Sendo uma das razões mais comuns de procura de serviços médicos na primeira infância, e no Pronto Atendimento do Sabará Hospital Infantil, é bom esclarecermos os significados de cada um deles.

1- Amigdalite refere-se a amígdalas que estão inflamadas.

2- Estreptococos positivo é uma infecção causada por um tipo específico de bactéria, Streptococcus pyogenes. Quando seu filho tem uma infecção estreptocócica, as amígdalas geralmente estão muito inflamadas, e a inflamação também pode afetar a parte circunvizinha da garganta, é comum a presença de pus. O estreptococo é positivo quando a infecção for por esta bactéria, o que pode ser detectado através de um exame rápido. Este é um motivo para usar antibiótico no tratamento desta amigdalite. Até certo ponto, os sintomas do estreptococo dependem da idade da criança.

  • Bebês: podem ter apenas uma febre baixa e uma secreção nasal engrossada.
  • Crianças pequenas: também podem ter uma secreção nasal engrossada e com febre. Tais crianças geralmente ficam bastante irritadas, não têm apetite, e muitas vezes têm gânglios inchados no pescoço. Às vezes, as crianças pequenas se queixam de dor de barriga em vez de dor de garganta.
  • Crianças com mais de três anos: muitas vezes parecem mais doentes e podem ter uma garganta extremamente dolorosa, uma febre acima de 38,9 graus Celsius, gânglios inchados no pescoço e pus nas amígdalas.

Outras causas de dor de garganta são vírus e só podem causar inflamação da garganta em torno das amígdalas e não nas próprias amígdalas.

Em lactentes, crianças pequenas e pré-escolares, a causa mais frequente de dor de garganta é uma infecção viral. Nenhum medicamento específico é necessário quando um vírus é responsável e a criança deve melhorar em um período de três a dez dias. Muitas vezes, as crianças com dor de garganta devido a vírus também têm um resfriado ao mesmo tempo. Elas também podem desenvolver uma febre leve, mas geralmente não parecem muito doentes.

1- Um vírus particular, chamado Coxsackie, pode fazer com que a criança tenha febre um pouco maior, mais dificuldade em engolir e uma sensação geral mais doente. Pode ter manchas ou pequenas bolhas na garganta e nas mãos e pés (muitas vezes chamado de Doença mão, pé e boca).

2- A mononucleose infecciosa (geralmente chamada de “Mono”) pode causar dor de garganta, muitas vezes com amigdalite. No entanto, a maioria das crianças pequenas que estão infectadas com o vírus da mononucleose apresenta pouco ou nenhum sintoma.

A maioria dos tipos de infecções na garganta é contagiosa, passando principalmente através do ar com gotas de umidade ou das mãos de crianças ou adultos infectados. Por esse motivo, faz sentido manter seu filho longe de pessoas que apresentam sintomas desta condição. No entanto, a maioria das pessoas é contagiosa antes de aparecerem os primeiros sintomas, muitas vezes não existe uma maneira prática de evitar que sua criança contraia a doença.

No passado, quando uma criança tinha várias dores de garganta, suas amígdalas poderiam ser removidas na tentativa de prevenir novas infecções. Mas esta operação, chamada de amigdalectomia, é recomendada hoje apenas para as crianças mais gravemente afetadas. Mesmo em casos difíceis, onde há repetição de garganta estreptocócica, o tratamento antibiótico geralmente é a melhor solução.

Leia também: Operar a garganta e seus riscos

Fonte: Cuidar do seu bebê e criança jovem: do nascimento até os 5 anos, 6ª edição (Copyright © 2015 Academia Americana de Pediatria)

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Atualizado em 8 de novembro de 2024

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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  • Andréa Cristina Teixeira da Silva disse:

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