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Tomada de decisões compartilhadas com famílias de crianças com deficiência
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Tomada de decisões compartilhadas com famílias de crianças com deficiência

Tomada de decisões compartilhadas com famílias de crianças com deficiência

11/07/2017
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No Sabará Hospital Infantil lidamos diariamente com muitos casos de deficiências das mais variadas formas. Procuramos sempre atender aos pais, fazê-los entender os problemas e ajudá-los a encontrar o melhor caminho ou solução da situação. Neste artigo, a AAP procura fazer uma metodologia para a decisão compartilhada entre as famílias e até entre o paciente e a equipe técnica, quando isso é possível.

Famílias de crianças com deficiência enfrentam muitas decisões sobre tratamento médico. A natureza e a complexidade dessas decisões podem variar amplamente e podem envolver diagnóstico, avaliação, tratamento, gerenciamento de cuidados e serviços de suporte. Discutir e chegar a um consenso sobre essas decisões pode ser estressante para a criança, a família e os clínicos envolvidos e é importante que as vozes de todas as partes interessadas sejam ouvidas. Muitas vezes, na discussão dos planos de tratamento, existem lacunas entre os valores da família, as prioridades e a compreensão das “melhores escolhas” percebidas e as opiniões do clínico.

Para ajudar a orientar os clínicos a abordar exitosamente essas discussões, a Academia Americana de Pediatria emitiu um novo relatório clínico “Tomada de decisão compartilhada e crianças com deficiência: caminhos para o consenso”, publicado na revista Pediatrics de junho de 2017.

As principais características da tomada de decisão compartilhada incluem a garantia de que a informação seja trocada em ambas as direções, de que todas as partes estejam conscientes das opções de tratamento e que todos tragam suas prioridades relacionadas ao conhecimento e aos valores igualmente no processo de tomada de decisão.

Os autores observam que é melhor começar cedo com o desenvolvimento de consensos sobre decisões de rotina, de modo que, no caso de precisar tomar decisões mais importantes, já foi estabelecida uma estrutura. Eles também observam que é importante incluir as crianças nessas discussões e fornecer-lhes informações (com base na idade e no desenvolvimento) sobre sua condição. Isso pode ajudá-los a entender suas condições e opções de tratamento, reduzir o medo, aumentar a autoconfiança, bem como a aceitação e melhorar a colaboração com as decisões de tratamento.

Leia também: Pessoa com Deficiência: é hora de incluir!

Fonte: Pediatrics – June 2017, VOLUME 139 / ISSUE 6

From the American Academy of Pediatrics

Clinical Report: Shared Decision-Making and Children With Disabilities: Pathways to Consensus

Richard C. Adams, Susan E. Levy,

COUNCIL ON CHILDREN WITH DISABILITIES

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Atualizado em 23 de outubro de 2024

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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