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Um estudo publicado na edição de agosto de 2017 da revista Pediatrics, “Detecção precoce da audição e vocabulário de crianças com perda auditiva” avaliou qual o papel que as diretrizes iniciais de triagem e intervenção desempenham na melhoria das habilidades de vocabulário de crianças com perda auditiva.
As diretrizes americanas de intervenção auditiva e de detecção precoce recomendam que todas as crianças sejam examinadas para perda auditiva até 1 mês de idade; que qualquer perda auditiva seja diagnosticada até 3 meses de idade; e, se a perda auditiva for encontrada, a intervenção deve ser iniciada aos 6 meses de idade. Por aqui, a triagem auditiva neonatal é obrigatória por lei municipal nº 3028, de 17 de maio de 2000, em São Paulo e, no Brasil inteiro, desde o dia 2 de agosto de 2010, o exame é obrigatório.
Os pesquisadores examinaram 488 crianças de 12 estados nos EUA com perda auditiva em ambos os ouvidos e monitoraram sua taxa de desenvolvimento de vocabulário. Eles descobriram que os níveis de vocabulário foram significativamente maiores para as crianças que foram avaliadas e tratadas de acordo com as diretrizes de detecção auditiva precoce. Outros fatores que levaram ao aumento do vocabulário foram:
1- Diagnóstico em idade mais jovem;
2- Sem deficiências adicionais;
3- Perda auditiva leve-moderada;
4- Ter pais que eram surdos ou com deficiência auditiva;
5- Ter mães com níveis mais elevados de educação.
Os pesquisadores observaram que, em todos os estados participantes, apenas metade a dois terços das crianças atendiam as diretrizes precoces de detecção e intervenção. Eles observam que o trabalho ainda precisa ser feito para garantir que todas as crianças sejam examinadas e recebam intervenção para perda de audição de acordo com as diretrizes.
Para nós, o que importa com esta postagem é mostrar aos pais que a medicina preventiva pode ser uma arma importante em diversas situações como a demonstrada neste trabalho sobre perda auditiva e suas ações posteriores ao diagnóstico precoce.
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Fonte: Pediatrics July 2017
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Christine Yoshinaga-Itano, Allison L. Sedey, Mallene Wiggin, Winnie Chung
As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.
Atualizado em 31 de outubro de 2024