PESQUISAR

Sobre o Centro de Pesquisa
Sobre o Centro de Pesquisa
Residência Médica
Residência Médica
Eficácia da Vacina dT (dupla tipo adulto)
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Google Plus Compartilhar pelo WhatsApp
Eficácia da Vacina dT (dupla tipo adulto)

Eficácia da Vacina dT (dupla tipo adulto)

21/09/2016
  6453   
  0
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Google Plus Compartilhar pelo WhatsApp

A vacinação de adolescentes e adultos é uma das coisas mais negligenciadas na saúde. As crianças recebem suas vacinas nos primeiros anos, mas quanto aos adolescentes e adultos, a história é outra. Uma das vacinas do calendário de imunização brasileiro é a Dupla bacteriana tipo adulto (dT), que pode ser dada a partir dos 7 anos, com reforço a cada 10 anos (o esquema vacinal dependerá das vacinas que já foram tomadas anteriormente). É uma vacina para Difteria e Tétano.

Nos EUA, a vacina foi alterada e um trabalho mostra a eficácia da nova vacina. A diminuição da eficiência da vacina de reforço deixou adolescentes na Califórnia vulneráveis ​​à coqueluche, de acordo com um estudo na edição de março de 2016 da revista Pediatrics.

As crianças americanas recebem a vacina contra a difteria, tétano e pertussis acelular (dTpa) nas idades de dois, quatro, seis e de 12 a 18 meses, e nas idades de quatro a seis anos para proteger contra estas três doenças mortais. Adolescentes recebem uma dose de reforço de rotina do tétano, difteria e coqueluche da vacina (dTpa) – uma formulação de vacina ligeiramente diferente – aos 11 ou 12 anos.

Para o estudo, pesquisadores do Kaiser Permanente do Norte da Califórnia examinaram surtos de coqueluche na Califórnia, em 2010 e 2014, entre os membros adolescentes da organização de manutenção da saúde.

Quase todos os adolescentes tinham sido vacinados com dTpa. Com base em 1.207 casos de coqueluche, os autores do estudo descobriram que a vacinação de rotina dTpa não impediu surtos de coqueluche. A dTpa fornecia uma defesa moderada contra a doença durante o primeiro ano após a vacinação, mas não por muito mais tempo. A imunidade diminuía durante o segundo ano, com pouca proteção em dois e três anos após a vacinação.

Este exemplo mostra a importância dos testes e pesquisas clínicas para renovar ou lançar produtos como vacinas e medicações usadas na prevenção e no tratamento de doenças.

Fonte: Pediatrics, March 2016 “Waning Tdap Effectiveness in Adolescents”

Nicola P. Klein, Joan Bartlett, Bruce Fireman, Roger Baxter

Leia também:

Calendário de vacinação

Informações sobre a vacina dT

Informações sobre a vacina dTpa

Coqueluche: proteja seus filhos com a vacinação

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e a orientação de seu pediatra. Podem haver variações no tratamento que o profissional pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Atualizado em 25 de setembro de 2024

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

deixe uma mensagem O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

posts relacionados

INICIATIVAS DA FUNDAÇÃO JOSÉ LUIZ EGYDIO SETÚBAL
Sabará Hospital Infantil
Pensi Pesquisa e Ensino em Saúde Infantil
Autismo e Realidade

    Cadastre-se na nossa newsletter

    Cadastre-se abaixo para receber nossas comunicações. Você pode se descadastrar a qualquer momento.

    Ao informar meus dados, eu concordo com a Política de Privacidade de Instituto PENSI.