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Todo mês no blog do Tempojunto conversamos com um especialista em desenvolvimento infantil sobre aspectos do desenvolvimento da criança e sua relação com a brincadeira. E algo que chamou minha atenção desde a primeira entrevista é que brincar é o idioma da criança. É desta forma que ela se expressa e conversa conosco. Desde então me pergunto todos os dias se eu já sou fluente em “brinquês” o suficiente para entender meus filhos.
Aprendi com a psicóloga Patricia Garcia o termo “chave de ouro” para a brincadeira. Quando seu filho brinca sozinho, especialmente no que chamamos no blog de imaginação, ele reproduz várias realidades que observou da forma como interpretou e compreendeu.
Seja fingindo ser princesa, robô, médico ou cachorro, sempre haverá no faz de conta a conversa que seu filho ouviu e se identificou. Se você prestar atenção, poderá aproveitar as brechas e papear no mesmo idioma.
Pela brincadeira, a criança se apresenta espontaneamente ao mundo. Você já perguntou para seu filho como foi na escola? E recebeu um “tudo bem” e só? Pois é. Este tipo de pergunta direta geralmente não funciona nem com escola, nem com qualquer outro aspecto da vida da criança.
Mas experimenta brincar de escolinha e deixe seu filho ser o professor. Tenho a impressão de que você saberá mais do que acontece em sala de aula do que perguntando.
O segredo, no final das contas, é ouvir. Aliás, é um conselho que serve para muita coisa, não é mesmo?
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Atualizado em 5 de setembro de 2024