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Doença cardíaca: como reduzir o risco de seu filho
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Doença cardíaca: como reduzir o risco de seu filho

Doença cardíaca: como reduzir o risco de seu filho

05/03/2014
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A hereditariedade é claramente um importante fator de risco para condições como doenças cardíacas, câncer e diabetes. No entanto, os pesquisadores estão constantemente reunindo fortes evidências sobre como a dieta influencia no desenvolvimento de doenças.

Os especialistas concordam que os hábitos alimentares saudáveis ​​desde a tenra idade podem reduzir o risco de desenvolver várias doenças mortais.

A doença cardíaca é o assassino número um de homens e mulheres nos Estados Unidos e na maioria dos países industrializados. Os fatores de risco principais são:

– Fumantes;

– Pressão alta;

– Diabetes;

– Nível arterial elevado de colesterol;

–  Inatividade física;

– Obesidade;

– Histórico familiar de doença cardíaca de início precoce.

Crianças e adolescentes norte-americanos, em média, comem mais gordura saturada e têm níveis de colesterol no sangue mais elevados do que os jovens da mesma idade na maioria dos outros países desenvolvidos. A taxa de doença cardíaca tende a manter o ritmo com os níveis de colesterol. Um estudo descobriu os primeiros sinais de endurecimento das artérias (aterosclerose) em 7% das crianças entre as idades de 10 e 15 anos, e a taxa foi duas vezes maior entre as idades de 15 e 20.

De acordo com a American Heart Association, uma dieta saudável para o coração desde cedo reduz o colesterol e, se seguida até a adolescência e além, deve reduzir o risco de doença arterial coronariana na idade adulta.

Todas as crianças com mais de 2 anos devem seguir uma dieta saudável para o coração, incluindo o baixo teor de gordura nos produtos lácteos. Para as crianças com idades entre os 12 meses e 2 anos com uma história familiar de obesidade, gordura no sangue anormal, ou doença cardiovascular, o leite com gordura reduzida deve ser considerado.

Fale com o pediatra sobre seu histórico familiar de doença cardíaca ou vascular. Famílias biológicas geralmente têm históricos médicos, mas em geral estes não estão disponíveis para as crianças adotadas. Para evitar o desenvolvimento de doenças ligadas aos níveis elevados de colesterol no sangue, filhos adotivos devem ser rastreados periodicamente.

Leia também: Doenças cardíacas e a infância

Fonte: Nutrição: O que cada pai precisa saber (Copyright © American Academy of Pediatrics 2011)

Atualizado em 4 de junho de 2024

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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