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13 de julho é dia de comemorar os 30 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente, o ECA. Desde a promulgação da Constituição Federal, em 5 de outubro de 1988, um marco histórico do nosso país, e entendida hoje como uma das mais avançadas do mundo quanto à garantia dos direitos do cidadão, nos traz no seu Artigo 227:
“É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”.
Coroando este Artigo, no dia 13 de julho de 1990 o Brasil ratificou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), fundamentado na Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) e na Declaração Universal dos Direitos da Criança (1959). E assim como a Constituição Federal, o ECA tornou-se uma referência para outros países do mundo ao colocar a infância e a adolescência na agenda da política nacional. Um assunto prioritário a ser tratado na Nação, pois nele foram previstos praticamente todos os direitos que garantem a dignidade neste estrato da população.
O ECA é um documento que garante o direito da criança à convivência familiar e comunitária, não admitindo arbitrariedades, omissões, abandonos, violências e maus tratos. A lei passou a ser a proteção integral de todas as pessoas com idade entre zero e 18 anos incompletos. Legisla em favor da proteção dos direitos fundamentais à pessoa em desenvolvimento e sobre os órgãos e procedimentos protetivos, e dispõe também sobre os procedimentos de adoção, aplicação de medidas socioeducativas do Conselho Tutelar e os crimes cometidos contra crianças e adolescentes.
O Brasil pode se orgulhar do Estatuto da Criança e do Adolescente, nestes 30 anos de vigência, como uma lei avançada, reconhecida internacionalmente, e que proporcionou muitas conquistas no sentido da promoção dos direitos das crianças e adolescentes, porém o grande desafio é fazer que se cumpra a lei em sua integralidade, uma vez que não foi totalmente aplicada pelo Estado brasileiro, em especial naqueles que vivem em situações de maior vulnerabilidade da sociedade.
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Atualizado em 5 de fevereiro de 2025
mensagem enviada
Parabéns pelo texto e pela lembrança ao ECA!
Abraço.
http://www.psicologalaradias.com.br
Psicóloga Lara Dias
Gostei muito da matéria! Trabalhei com adolescentes em Liberdade Assistida por muitos anos. Devemos lembrar sempre do ECA! Cuidar das nossas crianças sempre. Abs Psicóloga Daniela Carneiro.
https://danielacarneiro.com/