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Conscientização sobre a vacina contra Meningite B
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Conscientização sobre a vacina contra Meningite B

Conscientização sobre a vacina contra Meningite B

15/01/2019
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A vacina contra Meningite B não faz parte do Programa Nacional de Imunização, mas as Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam o uso rotineiro da vacina.

Em 2015, o Comitê Consultivo sobre Práticas de Imunizações do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) recomendou que adolescentes e adultos jovens com idades entre 16 e 23 anos fossem vacinados com a vacina contra meningite B com base em sugestões individuais de médicos.  

A Academia Americana de Pediatria e outros apoiaram essa recomendação. Os pesquisadores estavam interessados ​​em ver como os médicos estão administrando e discutindo a vacinação meningocócica B sob essas recomendações.

Aqui no Brasil, embora a vacina não faça parte do PNI, a recomendação é de duas doses e um reforço: aos 3 e 5 meses de vida e entre os 12 e 15 meses. O esquema pode variar de acordo com a idade de aplicação da primeira dose.

Um estudo publicado na edição de setembro de 2018 da revista Pediatrics“Adoção de Recomendações de Vacina Meningocócica para o Sorogrupo B”, entrevistou pediatras e médicos de família entre outubro e dezembro de 2016 para ver se eles discutiam ou recomendavam a vacina aos pacientes.

Durante as visitas de rotina, 51% dos pediatras e 31% dos médicos de família sempre ou frequentemente discutiram a vacina contra meningite B. Entre aqueles que tiveram essas discussões, 91% recomendaram a vacinação.

Os pesquisadores observaram que os médicos que tinham maior conscientização sobre os surtos de meningite em sua área eram mais propensos a discutir a vacina, enquanto os médicos com menor consciência de surtos eram menos propensos a recomendar a vacina.

Os autores do estudo concluem que a falta de conhecimento sobre a doença meningocócica pelo sorogrupo B ou a consciência da vacina contra meningite B pode ser a principal razão para não discutir a vacina. Eles concluem que aumentar a educação médica sobre esta doença e sobre a vacinação pode ajudar a aumentar as taxas de vacinação.

Isso mostra que mesmo em países ditos desenvolvidos e com recomendações sérias como o CDC americano, muitos dos médicos não se informam para orientar da melhor maneira as famílias e seus pacientes.

Nos últimos tempos, o Mundo vem tendo problemas para vacinar de forma uniforme e segura as crianças ou a população necessária para proteger a comunidade como um todo, e uma das razões é a falta de informação dada pelos pediatras ou pelos médicos de família.

Nossa Fundação acredita que fornecendo boa informação ao público leigo e aos profissionais da saúde podemos ajudar nossas crianças e suas famílias a tomarem a melhor decisão para elas.

Leia mais artigos no blog do Hospital Infantil Sabará:

Fonte: Pediatrics, September 2018, VOLUME 142 / ISSUE 3

Adoption of Serogroup B Meningococcal Vaccine Recommendations

Allison Kempe, Mandy A. Allison, Jessica R. MacNeil, Sean T. O’Leary, Lori A. Crane, Brenda L. Beaty, Laura P. Hurley, Michaela Brtnikova, Megan C. Lindley, Alison P. Albert

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Atualizado em 7 de janeiro de 2025

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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