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8 Perguntas comuns dos pais antes da anestesia de seus filhos
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8 Perguntas comuns dos pais antes da anestesia de seus filhos

8 Perguntas comuns dos pais antes da anestesia de seus filhos

30/04/2025
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  1. Por que é necessário que a criança fique em jejum? O jejum pré-operatório é essencial para garantir a segurança do paciente durante a anestesia. Durante o processo anestésico, a criança perde os reflexos que protegem os pulmões em casos de regurgitação e vômitos. Caso haja conteúdo no estômago durante a anestesia, este pode ser aspirado para os pulmões, ocasionando uma pneumonia aspirativa, que pode ser grave para a criança. Consulte a calculadora de jejum do Sabará Hospital Infantil. https://www.hospitalinfantilsabara.org.br/calculadora-de-jejum/
  2. Meu filho está resfriado. A anestesia pode ser realizada? As complicações respiratórias são as mais comuns durante a anestesia pediátrica. Quando a criança está resfriada, dependendo da gravidade dos sintomas, o risco de complicações respiratórias aumenta consideravelmente. Para cirurgias eletivas, é recomendável que a anestesia seja administrada após um intervalo de, no mínimo, duas semanas após a recuperação completa do quadro respiratório.
  3. A anestesia é apenas um “cheirinho”? O termo “cheirinho” refere-se ao anestésico inalatório Sevoflurano, utilizado para a indução anestésica. Este medicamento apresenta características farmacológicas que são favoráveis à fisiologia infantil, destacando-se pela sua ação rápida e pelo aroma mais agradável, com notas frutadas. Tais propriedades facilitam a aceitação da criança durante a indução anestésica com máscara facial. A indução inalatória é especialmente recomendada para a população pediátrica, uma vez que evita o desconforto e a dor associados à punção venosa.
  4. Posso vacinar meu filho antes da anestesia? É recomendado um intervalo entre a administração de vacinas e a realização de anestesia, por dois motivos principais: para evitar que a resposta imunológica à vacina seja interferida e para que a reação inflamatória provocada pela vacina não seja confundida com possíveis complicações pós-operatórias. Para mais informações sobre os intervalos adequados, consulte aqui as recomendações do Sabará Hospital Infantil.
  5. Meu filho pode acordar durante a cirurgia? O anestesiologista é o responsável por garantir a segurança da criança durante todo o procedimento, monitorando funções cardiológicas, respiratórias, renais e cerebrais. O profissional administra medicamentos para manter a criança sedada e, assim, garantir que ela permaneça dormindo durante toda a cirurgia, garantindo sua tranquilidade e segurança.
  6. Meu filho é muito ansioso, posso acompanhá-lo? A presença dos pais na indução anestésica é uma medida eficaz para reduzir a ansiedade da criança no período perioperatório. Outras estratégias incluem o uso de jogos educativos, aplicativos, vídeos explicativos e medicações pré-anestésicas. Na maioria dos casos, os pais podem acompanhar os filhos, exceto em situações de urgência ou emergência, desde que se sintam confortáveis para isso. O anestesiologista orientará que, durante a indução inalatória, a criança pode apresentar agitação, movimentos involuntários dos braços, pernas e olhos, e a respiração se tornará mais profunda. Esses são efeitos esperados durante o processo de indução.
  7. Quais são os riscos envolvidos? Todo procedimento médico implica riscos. No entanto, a anestesia pediátrica tem evoluído significativamente nos últimos anos, com diversos estudos realizados para identificar os principais riscos e orientar os anestesiologistas sobre as melhores práticas para preveni-los. Os riscos incluem complicações respiratórias, reações alérgicas, problemas cardíacos, náuseas, vômitos, entre outros. A avaliação dos riscos específicos depende das condições clínicas da criança, do tipo de cirurgia (se eletiva ou de urgência) e da experiência do anestesiologista. É importante discutir com o anestesiologista os riscos específicos para o seu filho.
  8. Meu filho sentirá dor durante o procedimento? A principal função da anestesia é proporcionar alívio da dor. Para isso, o médico poderá usar diferentes tipos de medicamentos analgésicos, além da anestesia regional. A anestesia regional pode ser administrada no neuroeixo (como na raquianestesia ou peridural) ou em nervos periféricos, com a aplicação de anestésico local próximo aos nervos específicos da região a ser operada.
Dra. Raissa Franco

Dra. Raissa Franco

Médica anestesiologista do Serviço de Anestesiologia Pediátrica - SAPE, membro do Núcleo Científico do Departamento de Anestesiologia do Sabará Hospital Infantil e Pós-graduação em dor e cuidados paliativos pelo Hospital Israelita Albert Einstein

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