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Presente e futuro da inteligência artificial para a saúde infantil
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Presente e futuro da inteligência artificial para a saúde infantil

Presente e futuro da inteligência artificial para a saúde infantil

05/10/2024
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O Simpósio de Inovação em Pediatria foi um dos destaques da programação do 7º Congresso Internacional Sabará-PENSI de Saúde Infantil. A mesa “Inovação e tecnologia na saúde – Perspectivas”, por exemplo, reuniu nomes reconhecidos nessa discussão, como o médico Felipe Cabral, entusiasta do uso da IA em pediatria, que também aponta cuidados a serem tomados

 

Felipe Cabral, gerente médico de saúde digital do Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre, e responsável pela gestão da inovação e da telemedicina, trouxe provocações em sua fala, apontando que “o propósito é o guia da inovação”, e, por isso, a tecnologia leve pode ser crucial no ambiente clínico. Para ele, a área da saúde não conseguiu ainda ter uma grande disrupção devido à fragmentação e complexidade do setor — já que envolve uma cadeia com médicos, pacientes, remédios e outros —, além da ambiguidade do modelo de negócio; lealdade à marca local (pensando que o paciente se orienta pelo hospital e/ou profissional de saúde); e tempo necessário para provar a eficácia.

Cabral defendeu que a inteligência artificial pode melhorar a eficiência e o atendimento. “Será possível monitorar os pacientes pediátricos em casa através da IA; entrar em contato por chatbot, por exemplo, já está próximo de acontecer.” Apontou ainda a vontade de transformar a telemedicina em algo mais pessoal. “Conseguimos com hologramas por IA. Outro passo é usar terapias digitais, com aplicativo conectado a um medicamento, e assim tratar insônia. Temos ainda o ‘gêmeo digital’, uma réplica virtual dos órgãos ou sistemas humanos que permite diagnósticos e tratamentos personalizados, otimizando cuidados de saúde e utilizando base de dados em tempo real.”

Felipe Lora, CEO do Sabará: reflexões sobre o desafio de pensar a IA para pacientes infantis

O médico, contudo, apontou alguns pontos de atenção. “Muitos dispositivos de IA médica ainda não têm validação clínica suficiente. É preciso tomar cuidado com as injustiças, considerando as desigualdades econômicas e sociais que temos no país”, ponderou. A moderação da mesa ficou a cargo de Vitor Ferreira, CIO (diretor de tecnologia da informação) do Sabará Hospital Infantil, e do endocrinopediatra Felipe Lora, CEO do Sabará. “A sala de inovação foi excelente”, sintetizou Lora. “Pelo nível das palestras, essa mesa fechou o dia com chave de ouro, apresentando a IA em vários níveis de compreensão, explicando desde a sua forma mais básica, mas também abordando questões mais específicas, com exemplos de como o profissional de saúde pode conectar esses recursos tecnológicos ao seu conhecimento.”

Para Lora, a grande dificuldade de pensar a IA para pacientes infantis vem do fato de ainda ser desenvolvida por uma sociedade que, em sua maioria, não é pediátrica. “Então, especialmente na saúde, a criança é um ser em desenvolvimento; vai mudando em pouco tempo sua parte metabólica, altura, peso e tudo o mais. Adaptar a IA para isso não é uma realidade ainda, pois neste momento está sendo pensada para os adultos.” A mesa contou com Thiago Liguori, cardiologista, empreendedor em saúde e Ph.D. pela Universidade de São Paulo; e Chao Lung Wen, chefe da disciplina de telemedicina da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo; e Evandro Felix, coordenador médico de inovação do Sabará Hospital Infantil.

Felix, inclusive, apresentou um panorama da falta de estudo na pediatria quando comparada às demais faixas etárias e trouxe a importância do uso das tecnologias no suporte à decisão clínica. “O foco é um apoio à decisão para profissionais de saúde. Ou seja, o uso de sistema eletrônico, conjunto de ferramentas que podem apoiá-los em diversos momentos, como lembrar de ações; auxiliar na definição diagnóstica; alertar sobre situações de risco aos pacientes; disponibilizar informações relevantes e oportunas sobre os pacientes; e destacar, por exemplo, as melhores práticas a serem adotadas”, explicou.

Por Rede Galápagos

 

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