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Efeitos Adversos da Televisão e Publicidade
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Efeitos Adversos da Televisão e Publicidade

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25/08/2014
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Grande parte da pesquisa original sobre os efeitos adversos da exposição na mídia para crianças e adolescentes se concentra no uso da televisão. A televisão comercial dá uma imagem do mundo mais amplo, que pode moldar as normas dos jovens. Publicidade que destaca o prazer de beber cerveja e comer alimentos calóricos, sem referências a moderação ou riscos potenciais é projetado para incentivar o seu consumo.

Informações importantes para os pais sobre os efeitos adversos da exposição de mídia sobre as crianças

Na televisão comercial americana no horário nobre, 75% dos programas contêm referências sexuais ou de conteúdo erótico, mas apenas 10% mencionam a necessidade de contracepção ou infecção sexualmente transmissível proteção. Programas de televisão e anúncios publicitários que mencionem ou defendem o uso do preservativo ou de controle de natalidade são raramente vistos em redes comerciais. Acredito que o mesmo seja válido para o Brasil.

Televisão que visa o público jovem pode conter mais violência do que a televisão adulta, com um quarto de interações violentas apresentando armas. Violência em espetáculos para crianças é frequentemente retratado como engraçado ou como uma solução aceitável para um problema complexo. A noção de violência justificada pode reforçar o comportamento agressivo e dessensibilizar crianças e adolescentes à violência e suas consequências.

Crianças e adolescentes americanos assistem a dois mil comerciais de cerveja por ano. A maioria dos comerciais sugerem que o consumo de álcool é relacionado com pessoas são bem sucedidos, felizes e sexy. Para cada propaganda do serviço público contra o álcool na televisão, há uma estimativa de 25 a 50 comerciais de cerveja! A maioria das campanhas antidrogas se concentram em maconha, cocaína, inalantes, ou heroína, não uso de álcool que é a substância principal usada por adolescentes norte-americanos de hoje, e um fator-chave de muitas mortes de adolescentes.

Numerosos estudos demonstram uma ligação entre a quantidade de horas em frente à televisão e excesso de peso entre as crianças. Os mecanismos permanecem obscuros. Ver televisão pode deslocar atividades mais ativas, expor crianças e adolescentes a escolhas alimentares pouco saudáveis, alterar hábitos alimentares, ou interferir com o sono. A criança ou o adolescente vê média entre 4.400 e 7.600 propagandas de alimentos por ano na televisão, a maioria dos quais são para lanches, fast food, cereais e bebidas açucaradas (refrigerantes e sucos).

Os riscos associados com o aumento da visualização de televisão sem supervisão (por exemplo, quando uma criança ou adolescente tem uma conexão de televisão ou Internet em seu quarto). Por outro lado, os pais de adolescentes podem melhorar a comunicação com suas crianças e adolescentes assistindo televisão juntos, discutindo o conteúdo quando aparecem na tela, e realizando “pequenas” discussões sobre sexo , violência e álcool. Alguns estudos têm demonstrado que, como acontecem com outras atividades da família, as famílias que assistem TV ou jogar jogos de vídeo em conjunto têm maior conectividade.

Recomendações para reduzir tempo de tela vai se tornar cada vez mais difícil à medida que mais adolescentes assistem televisão em dispositivos móveis.

Uma pesquisa chamada Charitable Fund Pew 2009  constatou que 79% dos adolescentes americanos possui um iPod ou MP3 player, 75% possui um telefone celular e 69% possui um computador desktop ou laptop. Como se pode ver, nestes cinco anos os números são muitos maiores, mesmo em países em desenvolvimento como o Brasil. As novas tendências no uso e facilidade de mobilidade de muitos destes dispositivos desafia pesquisadores, educadores e pais para explorar a melhor forma de ajudar os adolescentes a se beneficiar de um maior acesso à mídia, minimizando seus riscos associados.

 

Autor: Dr. José Luiz Setúbal
Fonte: Kenneth R. Ginsburg, MD, MS Ed, FAAP, FSAHM e Sara B. Parente, MD, Phd AAP –  2013

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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