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Recebi um vídeo nesta semana.
Nele, a narradora explicava os benefícios de incluir as crianças nas tarefas domésticas.
E as crianças pulavam felizes, pra lá e pra cá, passando aspirador, limpando banheiro, dobrando roupa.
Essas coisas que, quem tem que fazer todo dia senão a família vive na sujeira e sem roupa no armário, adora.
Acredito nos benefícios todos.
Sou grata a minha mãe por ter me ensinado todas essas responsabilidades, mesmo que sob ameaça.
Reparo naqueles que foram poupados na infância.
Mas acredito também em coerência.
Lógico que incluo na rotina do Isaac alguns afazeres domésticos.
Mas não é lindo de ver não.
Ele reclama, finge que esquece, acha um absurdo ter que parar de ler gibi pra ir colocar a roupa suja no cesto.
Bate o pé se lembro que a toalha não está pendurada ou o copo sujo não foi pra pia.
Ele reclama… assim como eu reclamo quando tenho que ajeitar tudo depois do dia de trabalho.
Olha torto pra bagunça do mesmo jeitinho que eu encaro o quintal sujo.
Eu vou ensinando que isso é bom pra ele, mas que fazer sorrindo não é obrigatório.
É melhor, mas não obrigatório.