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Lábio leporino e fenda palatina
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Lábio leporino e fenda palatina

Lábio leporino e fenda palatina

18/08/2017
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Uma em cada 700 mil crianças que nascem no mundo pode apresentar a fissura labiopalatal. No Brasil, a proporção é de um para cada 650 nascimentos, segundo informações do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC/Centrinho), da Universidade de São Paulo (USP). Ao todo, 28 hospitais no país fazem o atendimento especializado para o tratamento das fissuras.

As fissuras labiopalatais estão entre as anomalias congênitas mais comuns em bebês recém-nascidos e são as mais frequentes das chamadas anomalias craniofaciais, que se referem a qualquer defeito ou lesão estrutural anatômica que acomete a face ou crânio e que ocorrem durante a formação do bebê na gestação.

O que é fissura labial e fissura palatina? 

O lábio fissurado (chamado de lábio leporino) e o palato fendido são tipos de defeitos congênitos. Um lábio fendido é uma abertura ou divisão no lábio superior. Um palato fendido é uma abertura ou divisão do céu da boca (chamado palato). Um bebê pode nascer com uma ou ambas as condições.

Quais são os sintomas de fissura labial e fissura palatina?

Alguns bebês com lábio leporino têm um pequeno entalhe no lábio superior. Outros podem ter uma abertura maior ou uma fenda que vai todo o caminho até o fundo do nariz. Um palato fendido pode estar na parte frontal ou traseira do céu da boca, em um ou em ambos os lados.

Os bebês com esses problemas podem ter problemas para mamar no seio ou na mamadeira.

Existe um exame de fissura labial e fissura palatina?

Em alguns casos, um lábio fendido pode ser visto em um ultrassom, durante a gravidez. Um ultrassom morfológico cria imagens do bebê dentro do útero. Mas é difícil ver um palato fendido em um ultrassom.

Se o exame mostrar que o bebê tem fissura labial ou palato, a pessoa que faz o ultrassom buscará no bebê outros defeitos de nascimento.

Como tratar a fissura e o palato fendido?

Na maioria das vezes, uma cirurgia pode consertar um lábio fissurado e um palato fendido. Para os lábios leporinos, os médicos geralmente fazem cirurgia nos primeiros meses de vida, ou pelo menos antes de 1 ano de idade. Para a fissura palatina os médicos devem fazer uma cirurgia antes de 18 meses de idade. Mas o momento da cirurgia é diferente para cada criança. E algumas podem precisar de mais de uma cirurgia.

A criança terá problemas à medida que crescer?

O bebê pode precisar de outras cirurgias à medida que cresce. Mesmo após a cirurgia, crianças com lábio leporino ou palato fendido podem ter outros problemas, incluindo:

  • Dentes faltantes, extras ou tortuosos – Muitas crianças precisam de aparelhos depois de seus dentes permanentes crescerem.
  • Problemas na fala – Algumas crianças precisam trabalhar com um fonoaudiólogo para ajudá-los a aprender a falar com clareza.
  • Infecções auriculares e perda auditiva – Para as crianças que têm muitas infecções no ouvido, o médico pode sugerir a colocação de um pequeno tubo no tímpano. Esses tubos ajudam a prevenir infecções no ouvido e podem ajudar a criança a ouvir melhor.

Pode-se evitar fissura labial e fenda palatina?

As mulheres podem ser mais propensas a dar à luz uma criança com lábio leporino ou palato fendido se fizerem certas coisas durante a gravidez, incluindo:

  • Tomar certos medicamentos, tais como:

1- Medicamentos utilizados para tratar convulsões

2- Metotrexato, que é usado para tratar câncer e outras doenças

  • Fumar cigarros
  • Beber álcool
  • Não tomar ácido fólico na gestação

As mulheres que estão grávidas ou planejam engravidar devem tomar um multivitamínico “pré-natal” que tenha pelo menos 400 microgramas de ácido fólico. Elas não devem fumar ou beber álcool e também devem informar seu médico sobre os medicamentos que estão tomando.

Leia também: Cranioestenose: diagnóstico e o desenvolvimento da criança

Fonte:

Up to date – Lábio leporino e fissura palatina – Básico

 

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Atualizado em 30 de outubro de 2024

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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