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Pais que criam “bons” filhos fazem essas cinco coisas
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Pais que criam “bons” filhos fazem essas cinco coisas

Pais que criam “bons” filhos fazem essas cinco coisas

11/01/2018
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Nesta era da tecnologia, educar crianças é um pouco diferente daqueles tempos anteriores aos tablets e smartphones, computadores, internet e todos os outros dispositivos incríveis que convivemos nos tempos atuais.

Crianças antigamente brincavam nos jardins e ruas, jogavam bola em um campo ou cartas em vez de perseguir o Pokémon em uma tela. As crianças brincavam fora das casas até as luzes da rua acenderem e sabiam que tinham que voltar para dentro de casa. Hoje estamos criando filhos de forma muito diferente do que fazíamos há vinte ou trinta anos. Mas talvez seja hora de voltar a pensar no básico.

Este é um mundo novo, as crianças nascidas nestes tempos automaticamente recebem aparelhos para entretê-los desde cedo. Mas o que estamos perdendo? Os psicólogos da Universidade de Harvard têm estudado o que faz uma criança ser bem ajustada nestes tempos de mudanças ou disrrupção. Eles concluíram que existem vários elementos que ainda são muito básicos. Analisando crianças com boa formação e adaptadas ao seu mundo e com boa índole, acharam 5 características em comum no modo de agir de seus pais:

1- Tempo dispensado com os filhos

É uma simples sugestão. Mas estamos vivendo momentos difíceis quando estamos conectados 24 horas por dia através da tecnologia, ligados ao trabalho e na correria de nossas vidas superocupadas. As mídias sociais, as notícias, e-mails, whatsapp em todos os momentos de nossas vidas acaba perturbando nossos relacionamentos. Nós nos acostumamos com o vício de conexão 24 horas. É mais fácil dar a uma criança um brinquedo ou um console Xbox para mantê-los ocupados.

Passar o tempo com seus filhos significa colocar tudo isso de lado, sentar no chão, ler um livro, jogar  bola, caminhar, ou simplesmente jogar um jogo de cartas antiquado.

Nós temos que voltar ao mais simples, significa que você deve interagir com seu filho. Estas são as coisas que eles vão lembrar. Eles vão esquecer os brinquedos que você comprou, mas lembrarão para sempre das brincadeiras e dos momentos. Eles só querem passar tempo de qualidade juntos com pais, familiares e com seus amigos.

2- Converse com seus filhos

De acordo com os pesquisadores de Harvard, “embora a maioria dos pais e cuidadores diga a seus filhos que eles são uma prioridade máxima, muitas vezes as crianças não estão ouvindo essa mensagem”.

Volte no tempo para descobrir o que está acontecendo na vida do seu filho. Verifique com professores, treinadores, tutores e outros cuidadores. Descubra se há uma mudança de comportamento. Permita que seu filho se sinta confortável para vir e falar com você. Seu filho precisa ouvir que ele / ela é a principal prioridade em sua vida. Não basta mostrá-los, dando-lhes coisas, mantendo-os seguros ou alimentando-os. As crianças exigem reconhecimento por meio de palavras. As palavras são importantes. Convide-os a sentar-se e a compartilhar suas histórias sobre escola, dever de casa, amigos e assim por diante.

3- Mostre às crianças como solucionar os problemas sem estressá-las com os resultados

Um dos maiores presentes que você pode oferecer ao seu filho é a capacidade de analisar e resolver problemas. Confie no seu filho para decidir por si mesmo o que ele quer. Você não consegue resolver seus problemas o tempo todo. É saudável permitir que eles vivenciem a vida através de suas próprias lentes. A realização é importante e ao permitir que eles determinem o que eles querem você está dando a eles consciência e responsabilidade.

Você quer ajudar a criar seu filho para se tornar um adulto produtivo. Permita que ele venha até você e compartilhe seus problemas e guie-os para fazer as melhores escolhas possíveis. É difícil como pai observar seu filho cometer um erro. Mas faz parte da aprendizagem e da evolução da criança. Você quer que eles sejam felizes pelo que fizeram, e não apenas para fazer você feliz como pai.

Rick Weissbourd, que conduziu o estudo, diz: “Estamos hiperfocados na felicidade do nosso filho. Não fiquei surpreso com o fato de a felicidade ter sido classificada como a mais alta, mas fiquei surpreso com o fato de a conquista ter sido tão alta. Estamos empurrando nossos filhos para se concentrar apenas no sucesso? A pressão da realização pode ter uma série de resultados negativos, estou preocupado que isso torne as crianças menos felizes”.

4- Mostre gratidão no dia a dia

Os estudos mostram que as pessoas que possuem o hábito de expressar gratidão são mais propensas a ser úteis, generosas, compassivas e indulgentes – e também são mais propensas a serem felizes e saudáveis.  Os pais devem dar tarefas às crianças e, em seguida, expressando quão gratos eles são por suas realizações. É importante que as crianças vejam que a gratidão é um presente notável. Sempre que fazem alguma coisa, honrem e reconheçam por sua performance. Os psicólogos de Harvard observaram que os pais apenas louvam atos incomuns de bondade.

Como pais, nosso dever é ensinar nossos filhos a serem empáticos e compassivos para com os outros. As crianças aprendem com o exemplo. Exponha-os a pessoas que não estão na mesma classe social e permita-lhes testemunhar o quanto eles são afortunados de ter o que eles têm em casa. Seja aberto com eles. Seja grato pelos pequenos atos que realizam e que não têm nada a ver com a escola ou o trabalho. Ajudar os outros não é apenas dar-lhes a chance de serem adultos incríveis, mas remover o preconceito de fanatismo e diferenças. Tudo começa em casa.

5- Ensine seu filho a ver o todo

Isso retorna para gratidão. Deixe seu filho experimentar o mundo através da sua compaixão. Os pesquisadores dizem que “quase todas as crianças simpatizam e se preocupam com um pequeno círculo de relações como família e amigos”.

Ensine seu filho a ser um bom ouvinte, a interagir sem o uso da tecnologia, a ser empático com outras pessoas fora de sua família, e não julgar ninguém baseado em sua religião, opção sexual, raça ou nacionalidade. Estamos em momentos fundamentais de evolução humana, e esta nova geração tem a capacidade de ser ótima em mudar nosso mundo. Expor seu filho a diferentes culturas e ideias ajuda a desenvolver uma pessoa amorosa, amável e feliz.

Você é responsável por trazer almas amorosas. Ajude-as a navegar neste mundo através da compaixão, amor e bondade.

Criar uma criança cuidadosa, respeitosa e ética é e sempre foi um trabalho árduo. Mas é algo que todos nós podemos fazer. E nenhum trabalho é mais importante ou, em última instância, mais gratificante.

 

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: Making Caring Common

Rick Weissbourd

 

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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