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A seletividade alimentar na criança pode causar um impacto significativo na saúde mental e na capacidade de enfrentamento dos pais. Lidar com a frustração e o estresse de não conseguir que a criança se alimente adequadamente pode levar à exaustão emocional e física. Além disso, os conflitos familiares causados por divergências na abordagem ao problema podem afetar negativamente a dinâmica familiar e as relações entre os pais.
Os pais precisam de muita paciência, persistência e, muitas vezes, de ajuda profissional para superar esses desafios. É fundamental buscar apoio multidisciplinar, incluindo orientação nutricional, psicológica e de outros especialistas.
Participar de grupos de apoio e ter acesso a programas sociais também pode auxiliar os pais a lidarem com essa situação complexa.
Estratégias de enfrentamento saudáveis, como procurar apoio emocional, praticar autocuidado e buscar equilíbrio na dinâmica familiar, são essenciais para que os pais possam lidar de forma mais eficaz com a seletividade alimentar da criança, preservando sua própria saúde mental e bem-estar.
Famílias com crianças com autismo enfrentam desafios significativos que podem levar a altos níveis de estresse. No entanto, existem diversas estratégias que podem ajudar a lidar com essa situação:
Apoio psicológico – Compreender o transtorno e aceitar as diferenças da criança é fundamental para reduzir o estresse familiar. A psicopedagogia, com o apoio de profissionais, auxilia na adaptação e no desenvolvimento de expectativas realistas.
Apoio familiar e social – O envolvimento de todos os membros da família, além do apoio de amigos, grupos de suporte e comunidades on-line, é essencial para lidar com os desafios do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Esse suporte emocional e prático pode aliviar o estresse dos pais.
Estratégias de enfrentamento – Técnicas de enfrentamento, como reestruturação cognitiva, resolução de problemas, gerenciamento do tempo e autocuidado, podem auxiliar na redução do estresse e na manutenção do bem-estar emocional dos pais.
Intervenção multidisciplinar – Uma abordagem multidisciplinar, envolvendo profissionais como psicólogos, terapeutas ocupacionais e educadores especiais, é fundamental para desenvolver estratégias personalizadas para lidar com os desafios específicos do autismo.
Aceitação e resiliência – Embora seja um caminho desafiador, a aceitação da condição da criança e o cultivo da resiliência familiar podem auxiliar na superação das dificuldades e no fortalecimento dos laços familiares.
É importante ressaltar que cada família enfrenta desafios únicos, e a combinação adequada de estratégias pode variar de acordo com as necessidades individuais.
Fontes:
https://www.scielo.br/j/prc/a/fgLcDdLJcTJK9YJjVHhYTbG/?format=pdf&lang=pt
https://www.goldenstepsaba.com/resources/family-dynamics-and-autism
https://www.additudemag.com/family-dynamics-adhd-difficult-relatives/
https://learnbehavioral.com/blog/how-parents-and-caregivers-of-kids-with-autism-cope-with-stress
https://www.jstor.org/stable/24234260
https://childmind.org/guide/parents-guide-to-problem-behavior/
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9218328/
mensagem enviada
Bom dia , sou nutricionista com mestrado e pós graduação em nutrição clínica pediátrica pela UNIFESP e gostaria de saber se é possível fazer parte do ambulatório de seletividade alimentar infantil.
Possuo pós graduação em nutrição materno infantil e sou pós graduanda em saúde mental e comportamento alimentar.
Atualmente sou nutricionista voluntária do ambulatório TEAMM -UNIFESP e trabalho em uma UBS.
Olá Vivian! Agradecemos a mensagem e ficamos felizes com o seu interesse. Segue o contato do CENDA: cda@pensi.org.br