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12 dicas para sobreviver aos terríveis 3 anos
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12 dicas para sobreviver aos terríveis 3 anos

12 dicas para sobreviver aos terríveis 3 anos

24/04/2017
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Ter um filho de 3 anos pode ser mais difícil do que se imagina. Aqui estão 12 dicas para ajudá-lo a aprender a amar a maternidade ou a paternidade novamente:

1- Gritar menos, amar mais: gritar é um mecanismo de defesa tardia, uma técnica que usamos quando tudo falha. Mas gritar pode machucar as crianças mais do que percebemos. Pode causar uma mudança de comportamento imediato, mas a longo prazo pode causar danos psicológicos reais. Ao invés de gritar e praticar uma punição dura, as crianças precisam de parentalidade positiva para um desenvolvimento saudável do cérebro. Pesquisas mostram que a parentalidade positiva de crianças em situações estressantes, ao invés de repreender ou realizar a punição corporal, é realmente associada a um aumento no tamanho de certas áreas do cérebro.

2- Rotule o comportamento: em vez de ficar irritado, rotule o comportamento.

3- Esteja em sintonia com seus filhos: a chave para criar crianças emocionalmente saudáveis ​​é a sintonia, ou o quão bem você reconhece as necessidades de seu filho em qualquer momento.

4- Dê ao seu filho toda a sua atenção em doses frequentes e pequenas.

5- Redirecione com criatividade: tente redirecionar rapidamente e com uma voz amorosa. Pergunte a si mesmo: “Por que meu filho está se comportando mal? O que ele realmente precisa?” Comportamentos agressivos geralmente requerem redirecionamento físico. Por exemplo, se uma criança está roubando brinquedos ou gritando, pode precisar andar de bicicleta por um tempo. Se uma criança está deitada no chão e choramingando, pode precisar de um pouco de atenção e alguma atividade tranquila, como ler um livro.

6- Dê carinho ao seu filho de 3 anos de idade, muitas vezes por dia: a maioria das crianças de 3 anos de idade precisa de muitos abraços. Esteja pronto para pausar um pouco o seu trabalho e abraçar o seu filho, várias vezes por dia. Não se esqueça de dizer: “Eu te amo”, especialmente quando seu filho está se comportando mal.

7- Infratores reincidentes: as crianças, como os adultos, têm padrões de mau comportamento. Elas fazem as mesmas coisas erradas repetidas vezes. Precisa ser colocado um limite e mostrar as consequências, aplicando-as quando necessário.

8- Definir expectativas: escreva uma lista de regras familiares. Para crianças de 3 anos, faça a lista curta e simples. Por exemplo: 1) Use vozes amorosas 2) Obedecer a mamãe e papai e 3) Não machucar outras pessoas. Discuta as regras diariamente e elogie os sucessos no jantar ou na hora de dormir.

9- Ensine a obediência: as crianças não nascem obedientes. Temos que ensiná-las. Crianças de 3 anos estão naturalmente buscando autonomia e irão combater a obediência. O truque é ensinar as crianças ao fazer muitos elogios e reforços positivos quando fazem o que você diz.

10- Elogie o esforço, não o resultado: tente dar parabéns! Elogie o esforço, não o resultado. Muito elogio pode realmente ter um efeito inverso sobre a realização das crianças, pode definir a barra muito alta e levá-las a temer o fracasso.

11- Seja coerente: consistência não significa punições severas ou gritos, significa consistentemente abordar os mesmos comportamentos problemáticos.

12- Quando tudo falhar, recorra ao castigo de tempo: não fique bravo, basta pedir ao seu pequeno desafiante para ficar alguns minutos pensando no que fez e buscá-lo para conversar após alguns minutos. Dê um minuto de tempo para cada ano de vida, ou diga-lhe que ele está ficando de castigo até que pare de chorar e volte a ser doce.

Leia também: Birras, por que tê-las?

Fonte: Copyright © 2015 Kathleen Berchelmann MD, FAAP

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Atualizado em 16 de outubro de 2024

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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mensagem enviada

  • Thais disse:

    Olá, gostei do conteúdo exceto no item sobre o castigo. Já é comprovado cientificamente que o castigo gera traumas. Quando a criança está irritada, como podemos forçar ela ficar doce colocando ela de castigo?!
    Neste caso, entendo que ela deverá ser acolhida e devemos esperar do lado dela até que ela se acalme para conversar.

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