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A verdade, somente a verdade
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A verdade, somente a verdade

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30/04/2015
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verdade

E então que a culpa é minha. Tá, sempre é, mas desta vez é mesmo.

Eu tô assim, além de culpada, sendo empurrada. Estou num processo importantíssimo.

Decisões, escolhas, mudanças. Elencando prioridades, colocando tudo na balança.

E qual o motivo disso?

Bom,

Além do “tá na hora”, aliás, já passou dela, mas com certas coisas sou super cuidadosa, tem o motivo master de eu ter me perdido em alguns propósitos.

E esses, meu bem, tem tudo a ver com a Carol que escolheu constituir família, ser mãe, lutar por isso com todas as forças.

Eu fiquei sem tempo. Tempo pra tudo e tempo para nada.

Horários, horários, horários. Noites mal dormidas, dias mal aproveitados.

Qualidade de vida nível zero.

Logo, fui vendo como tudo isso afeta na vida lá em casa.

Sério, triste, mas graças a deus e a boa vontade do ser humano, tem conserto.

Primeiro que eu vivo morta. De cansaço e falta de vontade.

Depois que ninguém é feliz assim. E se eu não tô feliz….

Esse feriado mesmo.

Trabalhei na quinta, na sexta e no domingo.

Ontem a tarde vi que Isaac estava a ponto de me matar sufocada com uma peça de lego.

Olhei bem nos olhos dele e perguntei:

– A mamãe está muito chata?

– Ô se está.

Morri um pouco. E com uma dor inexplicável prometi a ele e a mim mesma que as coisas iriam mudar.

Iriam , não! Já começaram. Decidido, definido, pronto.

Hoje vai ser diferente.

Tapete da sala, corrida pelos quartos, relógio bem longe.

E eu escrevendo agora, sinto outra coisa.

A saudade que eu estava disso tudo.

Dessa vida.

*Observações para mim mesma:

Não, ainda não é uma opção tirar Isaac do inglês e da natação.

Primeiro que natação, além de fazer bem à saúde e ser uma questão de segurança, filhote gosta, se sente bem. Sente falta da atividade quando não vai.

E o inglês – tirando o contato com outro idioma (o que acho sim importantíssimo já que tudo é ou tem a língua inglesa no meio) – é um momento de confraternização com os amigos. São 3 meninos na turma, que se gostam e se entendem. E por mais que eu ame brincar com meu filho, sei que nunca vou superar as brincadeiras com os pequenos da mesma idade.

E eu não matriculei Isaac nessas atividades por desespero. Nem estou procurando desculpas para terceirizar momentos com o meu filho, até porque enquanto ele está lá, sendo criança, eu estou na salinha de espera, sendo mãe.

Carol Garcia

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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