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Abuso e tráfico de crianças
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Abuso e tráfico de crianças

Abuso e tráfico de crianças

21/05/2015
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crianças desaparecidas

Todos nós temos receio que nossos filhos se percam, sejam sequestrados ou até mesmo roubados, tendo em vista os noticiários e o alto índice de violência no país. Pode parecer história de novela, mas estas situações são muito comuns, infelizmente. A cada ano, 250 mil pessoas somem misteriosamente sem deixar vestígios. Destas, o Ministério da Justiça estima que 40 mil sejam menores de idade.

 

Uma criança que se torna uma vítima de exploração sexual pode enfrentar muitos desafios ao longo da vida, tanto mentalmente como fisicamente. Em um relatório clínico publicado pela revista da Academia Americana de Pediatria (AAP) em março de 2015, a entidade emite recomendações para profissionais de saúde para ajudar e proteger as crianças que se tornaram vítimas de tráfico sexual, bem como as pessoas em risco.

 

De acordo com a AAP, jovens que se envolvem com a exploração sexual comercial são vítimas, não criminosos. Ambos os meninos e meninas podem ser vítimas. A idade média de introdução no tráfico sexual é de 12 a 16 anos. Adolescentes são vulneráveis ​​a esta manipulação, porque eles têm experiências de vida limitadas e são menos capazes de pensar criticamente e analisar os riscos e benefícios de situações prejudiciais.

 

As vítimas podem procurar atendimento médico para uma variedade de problemas, incluindo agressão sexual, lesão corporal, abuso de substâncias, questões de overdose ou preocupações reprodutivas. Avaliação das vítimas de tráfico sexual de crianças pode ser um desafio e muitas vezes envolve a documentação que aborda questões médicas agudas e condições não tratadas crônicas. As vítimas podem experimentar abuso físico ou grave trauma emocional e, por isso, a avaliação médica e de saúde comportamental é crítica.

 

A AAP recomenda que os pediatras trabalhem com a aplicação da lei, os serviços sociais e profissionais de saúde mental para ajudar a atender as necessidades complexas de crianças que passaram por situações de exploração ou abuso.

 

Embora este assunto seja frequente na mídia brasileira, e personalidades como Xuxa tenham compartilhado suas experiências, ainda existe um tabu muito grande, pois a maioria destas violências são cometidas por pessoas próximas das crianças, sendo muitas vezes moradores da própria casa.

 

http://www.desaparecidos.gov.br/

http://desaparecidas-ajude.blogspot.com.br/

 

Autor: Dr José Luiz Setúbal

Fonte: Pediatrics – março 2015:

From the American Academy of Pediatrics

Child Sex Trafficking and Commercial Sexual Exploitation: Health Care Needs of Victims

 

 

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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